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29.10.2020 - 14:56 Por Gisele Araújo

EMPREENDEDORES DE IMPACTO SOCIAL CONTAM SUAS EXPERIÊNCIAS NA LIVE DO FÓRUM

  • Por Reprodução da Internet

As razões que levaram ao empreendedorismo e as estratégias para enfrentar a pandemia foram os temas da roda de conversa promovida pelo Fórum da Alerj de Desenvolvimento Estratégico, nesta quinta-feira (29/10). O painel online faz parte da agenda do Movimento Rio de Impacto, parceria com a Asplande - que coordena a incubadora de negócios sociais Impacta Mulher - e a Rede Cooperativa de Mulheres Empreendedoras.

A notícia de que tinha um câncer de mama foi o ponto de virada na vida da empreendedora Elizabeth Lima. Licenciada das atividades profissionais, ela descobriu a vocação para criar bijuterias com material reciclável, inicialmente, cápsulas metálicas de café. Hoje, ela administra Acessórios Bell Lima. A empresária enfatizou que seu modelo de negócio precisou passar por uma reinvenção durante a pandemia.


“Antes eu trabalhava em feiras, mas na pandemia tive que me ressignificar e atualizar meu negócio. Aprendi marketing digital, gestão financeira e lancei uma nova coleção de acessórios, por meio do digital, feitos a partir de resíduos de embalagens e de borra de café”, contou Elizabeth.


O jovem empreendedor Gelson Henrique relatou a atuação do CI Joga (Caravana Itinerante da Juventude). A proposta surgiu, há dois anos, da necessidade promover espaços de diálogo com jovens do Ensino Médio de escolas da periferia, no bairro de Campo Grande, Zona Oeste do Rio.


"Nossa proposta não é dar voz para ninguém, porque esses adolescentes têm suas próprias vozes. A gente reúne e escuta as pessoas para entender o contexto e como construir uma participação social consciente, acreditando que espaço da escola precisa ser apropriado pelos alunos ”, explicou Gelson Henrique.


Por trabalhar com ações sociais diretamente com o público jovem fluminense, o Ci Joga teve que se adaptar ao cenário atual criado pela covid-19. “Com a pandemia, tivemos que adaptar o trabalho, através das lives, trazendo debates. Até alcançamos mais pessoas”, disse.


A idealizadora da Ô Quitéria, Claudia Cantreva, contou que também foi levada a empreender pela necessidade de uma vida com menos ansiedade e mais saudável. Deixou a função de gestora pública e se lançou na área de gastronomia. Ela começou como voluntária na Organização Não Governamental Gastromotiva - que fornece alimentação à população vulnerável - e também passou integrar as feiras da Junta Local.


“O Ô Quitéria nasceu de uma necessidade pessoal de reeducação alimentar. Eu queria ajudar as pessoas com o que eu sabia fazer, que era cozinhar. Na pandemia, o que era escoado pelas feiras passou a ser feito on-line através de delivery de produtos, em sua maioria, alimentos orgânicos, tudo com responsabilidade sustentável”, comentou Cantreva.


O painel foi conduzido pela secretária-geral do Fórum da Alerj de Desenvolvimento Estratégico e coordenadora do Movimento Rio de Impacto, Geiza Rocha. Ela destacou que a roda de conversa é fundamental para o debate socioambiental do estado.


“A ideia dos encontros é falar um pouquinho sobre o que está acontecendo durante a pandemia. Identificar os desafios, trazer os aprendizados para o Legislativo, que é de onde a gente fala, para fortalecer os negócios reais de impacto social do nosso território” defendeu Geiza.


O painel está disponível para visualização através deste link.

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