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15.02.2017 - 15:00 Por Julieta Casara

FÓRUM PERMANENTE DE DESENVOLVIMENTO DISCUTE DESAFIOS PARA 2017

  • Por Thiago Lontra
    Reunião do Fórum Permanente

O Fórum Permanente de Desenvolvimento realizou hoje (15/02), uma reunião geral para apresentar os resultados do trabalho feito em 2016 e os desafios para 2017. O encontro foi conduzido pela subdiretora geral do Fórum, Geiza Rocha: "O mais importante de 2016 foi ter as entidades caminhando muito próximas e subsidiando o parlamento de informações do que precisa ser feito nesse momento de crise que o estado atravessa. E esse é também o maior desafio deste ano, manter todos conectados e tentar identificar o que o Rio precisa".

O presidente da Anpei (Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Empresas Inovadoras) Raimar Van Den Bylaardt, chamou a atenção para a importância da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento do estado. "Não basta apenas propor e aprovar, por exemplo, a lei de inovação, e não acompanhar esses trabalhos. A classe trabalhadora no setor é enfraquecida porque depende de verba estadual e federal. O Rio tem uma grande concentração de instituições e isso é fator de cultura, ensino e desenvolvimento. A falta de bolsas de estudos e verba de pesquisas, faz com que os pesquisadores vão embora. O Fórum poderia trabalhar para garantir aquilo que já foi conquistado", propôs Raimar.

Outro ponto discutido no encontro foi o aumento no roubo de cargas transportadas no Rio. O diretor da Fetranscarga (Federação do Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro) Eduardo Rebuzzi, criticou a falta de segurança pública nas rotas dentro do estado. "O Rio de Janeiro se tornou, este ano, o estado com mais roubos de carga e vive uma situação de total falta de controle nesse aspecto. Todo tipo de produto é roubado, e acaba voltando ao comércio. Para combater isso é preciso atuação da polícia nas áreas de investigação e repressão, mas também agravar as penas pra quem rouba, e criar penas para quem recebe esse produto de forma ilegal", explica Rebuzzi.

Eduardo também citou o projeto de lei 499/15 do deputado Paulo Ramos, que cria um sistema estadual de prevenção, fiscalização e repressão ao roubo de cargas no estado, mas afirma que a norma não é ideal e sugere que sejam feitas emendas para que de fato esse sistema funcione. "Em qualquer atividade comercial que sejam identificados no estoque produtos que não tenham origem fiscal, ou que seja comprovada a origem de roubo, o estabelecimento tem que ser lacrado. Caso não se comprove a origem legal dos produtos, nunca mais deve reabrir. Tem que penalizar também o CPF de quem faz isso, e retirar da atividade comercial", defendeu.

Também esteve presente no encontro o deputado Wanderson Nogueira (Psol).

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