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24.04.2017 - 19:09 Por Carolina Moura

CORREIOS: FECHAMENTO DE AGÊNCIAS NÃO PREJUDICA ATENDIMENTO À POPULAÇÃO

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  • Por Rafael Wallace
    Audiência Pública da Comissão de Trabalho da Alerj
  • Por Rafael Wallace
    O presidente da Comissão de Trabalho da Alerj, deputado Paulo Ramos (PSol)
  • Por Rafael Wallace
    O secretário da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) Heitor Fernandes, durante reunião da Comissão de Trabalho
  • Por Rafael Wallace
    Nesta segunda-feira (24/04), a Comissão de Trabalho da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) discutiu, em audiência pública, as recentes 2.500 demissões e o fechamento de cerca de 250 agências dos Correios, além da precariedade na saúde e segurança do trabalhador da empresa

A diretoria dos Correios explicou que, mesmo com o fechamento de 250 agências no estado, o serviço prestado pela empresa não está sendo afetado. “Não estamos deixando a população sem atendimento. Só fechamos agências onde o serviço continua sendo feito por outras unidades na região. A presença dos Correios está mantida em todos os municípios do estado”, afirmou o diretor regional da empresa, Cleber Isaías Machado, nesta segunda-feira (24/04), durante a audiência pública da Comissão de Trabalho da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), presidida pelo deputado Paulo Ramos (Psol).

Recentemente, foi divulgado na mídia que a empresa demitiria 25 mil funcionários, no entanto, o diretor disse que esse número não está correto. “Não tem esse número. A empresa está incentivando os planos de demissão, que já ocorreram em 2014 e esse ano estamos fazendo também, porque o caixa da empresa não está conseguindo arcar com a folha de pagamento, pois está no prejuízo há dois anos”, explicou Cleber.

Segurança dos carteiros

De acordo com o secretário da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes dos Correios (Cipa), Heitor Fernandes, a reunião possibilitou apresentar para a empresa e para a sociedade o que o funcionário enfrenta. "Os carteiros nas ruas sofrem assaltos, os motoristas também. O trabalhador da área interna sofre muito problema de saúde, o que se agrava com a perseguição e assédio moral. Esses são os pontos principais que precisam ser debatidos sobre as condições do trabalhador na empresa", declarou.

Cleber explicou que a empresa está aumentando a capacidade de trabalho no parque tecnológico de Benfica, na Zona Norte, e disse que disse que vai implantar melhorias na segurança de trabalho e na saúde dos funcionários.

Para o deputado Paulo Ramos, a importância da audiência pública foi para expor os dois lados - empresa e funcionário. "Os Correios passam por uma transformação e os funcionários ficam assustados e reagem. Esta reunião trouxe boas informações e isso fará com que a gente encontre um caminho para superação. A diretoria deixou claro que não quer destruir a empresa. E os funcionários querem cuidar do mesmo", declarou.

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