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19.03.2019 - 14:48 Por Buanna Rosa

PRESIDENTE DA ALERJ RECEBE EMBAIXADOR E CÔNSUL ALEMÃO

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  • Por Octacílio Barbosa
    Foto geral da reunião
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    Foto geral da reunião
  • Por Octacílio Barbosa
    O Cônsul alemão, Klaus Zilliken
  • Por Octacílio Barbosa
    O embaixador alemão, Georg Witschel

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado André Ceciliano (PT) recebeu no Parlamento fluminense, nesta terça-feira (19/03), o embaixador da República Federal da Alemanha, Georg Witschel e cônsul do país europeu Klaus Zillikens. Durante o encontro, foram discutidos temas como segurança pública, reforma da previdência e crise fiscal. Witschel também anunciou que empresas alemãs devem investir mais no estado.

“Temos relações e laços muito estreitos com o Brasil e temos a esperança que, com a melhora da economia, nossas companhias passem a investir mais aqui. Hoje tivemos uma conversa muito útil, informativa e aberta. Um destaque foi a situação dramática financeira que o estado passa e os desafios que o Rio de Janeiro terá que enfrentar. Ao menos nos meses de janeiro e fevereiro a taxa de crimes, sobretudo de assassinatos, reduziu 13% e essa foi uma ótima notícia”, afirmou o embaixador. Ceciliano também destacou a importância do encontro. “A gente precisa trazer investimentos e o emprego de volta ao estado. E, por isso, é muito importante que a Alemanha esteja atenta ao Rio de Janeiro”, afirmou o presidente da Casa.

Crise fiscal

Durante o encontro, Witschel pontuou que o Rio de Janeiro está entre os cinco estados do Brasil com as piores contas públicas e questionou saídas para essa situação. Em resposta, o deputado Luiz Paulo (PSDB), presidente da Comissão de Tributação da Alerj, afirmou que é preciso aumentar a arrecadação. “Temos uma perda anual, devido à sonegação fiscal de cerca de R$ 11 bilhões e de isenção fiscal na casa dos R$ 10 bilhões. Felizmente parece que o Secretário de Fazenda também acredita que deve ser feita uma revisão profunda dos benefícios fiscais, cortar os que são totalmente desnecessários, e fazer um combate muito forte à sonegação e depois pensar em uma modulação da carga tributária, e isso é fundamental. Então há uma perspectiva positiva e esperamos que ela se transforme em fatos e ações concretas.”

Segurança Pública

Outro ponto levantado pelas autoridades alemãs foi a atuação do Governo Federal na segurança do estado. Eles lembraram que durante três meses o Rio contou com uma intervenção militar. “A falta de segurança talvez seja o maior problema do estado”, afirmou Witschel. Para a deputada Renata Souza (PSol), presidente da comissão de Direitos Humanos da Casa, é importante discutir esse tema com chefes de estado. “Temos uma situação limite, em que operações policiais são cada vez mais letais e a gente precisa que os órgãos internacionais também intervenham para que a gente garanta uma segurança pública a todos, seja para a população ou para os policiais que estão na ponta”, salientou a parlamentar.

Previdência

A reforma da previdência também foi tema da reunião. O presidente da Casa informou que o Estado do Rio conta com cerca de 250 mil aposentados e pensionistas para 198 mil contribuintes e lembrou que a reforma da previdência será pauta no Congresso Nacional nos próximos meses. “O mundo inteiro tem problemas com a questão previdenciária. É fundamental que a gente possa discutir e conhecer sistemas previdenciários implementados em outros países. É preciso garantir um futuro para os aposentados e pensionistas, mas sem tantos encargos para os ativos.Temos um déficit colossal. O maior problema do estado é o Fundo de Previdência e o Brasil não cresce se não aprovar essa reforma”, concluiu. Também estiveram presentes no encontro os deputados Renan Ferreirinha (PSB) e Alexandre Knoploch (PSL).

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