PUBLICAÇÕES

NOTÍCIAS
VOLTAR

FacebookTwitterWhatsappEmail

12.04.2018 - 15:32 Por Leon Lucius

APRIMORAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA OS IDOSOS É EMBASADO EM RELATÓRIO DO FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO

1/1
  • Por Divulgação ALERJ
    FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO LANÇA CADERNO DE ATIVIDADES DE 2018
  • Por Divulgação ALERJ
    APRIMORAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA OS IDOSOS É EMBASADO EM RELATÓRIO DO FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO

Estudo mostra que Niterói é a 4ª cidade com maior qualidade de vida para a faixa etária, uma realidade que contrasta com o restante da Região Metropolitana


A garantia dos direitos da população idosa é uma preocupação constante da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), onde foi instalada, em fevereiro, uma comissão de representação para acompanhar e criar políticas voltadas às pessoas acima dos 60 anos. O grupo também recebe atenção de uma comissão permanente da Casa, que ainda acompanha assuntos referentes à infância e juventude. Em consonância, o Fórum de Desenvolvimento Estratégico Jornalista Roberto Marinho lança este mês o Caderno de Atividades de 2017, que vai embasar medidas públicas ao longo de 2018, inclusive à população da 3ª idade. A publicação abrange um estudo que mapeou 498 municípios brasileiros, colocando Niterói como a 4ª cidade com a melhor qualidade de vida para os idosos, uma realidade que contrasta com o restante da Região Metropolitana.

De acordo com o caderno, o município fluminense com pouco mais de 500 mil moradores alcançou destaque no ranking, que avaliou cidades que somam 117 milhões de habitantes, pelo bom desempenho em questões relativas às áreas de cultura e engajamento, de finanças e de cuidados com a saúde. Como um todo, no entanto, a Região Metropolitana ficou abaixo da média na maioria dos índices, com o pior desempenho no quesito habitação, que avalia acesso à rede de esgoto e densidade demográfica, entre outros. O estudo foi produzido pelo Instituto Mongeral Aegon de Longevidade em parceria com a Fundação Getúlio Vargas.

Base para políticas públicas

São informações como essas, apresentadas em reuniões das câmaras setoriais do Fórum, que podem embasar a elaboração de políticas públicas com o foco, por exemplo, na longevidade da população. “Foi um dos temas que marcaram o ano. O Rio é um estado em que o envelhecimento já está acontecendo. A ideia é dar continuidade a esta discussão, aprofundando os aspectos com os quais já tivemos um primeiro contato”, explicou a jornalista Geiza Rocha, subdiretora do órgão.

O Fórum de Desenvolvimento planeja a realização, em junho, de um evento no Plenário da Casa para discutir o tema da longevidade. “Queremos mergulhar em dados e informações, servindo como uma ponte aos parlamentares. Eles são atores muito importantes para que diversas políticas sejam consolidadas”, reiterou Geiza.

O caderno

O Caderno de Atividades do Fórum de Desenvolvimento Permanente da Alerj sintetiza um ano de trabalho do órgão. Em 2017, nove eventos e 54 reuniões de câmaras setoriais discutiram temas como desburocratização, educação, eficiência energética, revisão das concessões ferroviárias e rodoviárias, tributação de produtos reciclados, mapeamento de incubadoras e aceleradoras, biotecnologia, energias alternativas e estímulos à aquisição de alimentos da agricultura familiar. “A publicação serve como base para pensar na continuidade desses assuntos. Como somos um fórum permanente, temos que estar sempre avançando nessas pautas estratégicas”, comentou a subdiretora.

Criado em 2003, o Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro reúne 44 instituições, tendo como foco promover inovações a partir da interação constante entre academia, setor produtivo e Poder Legislativo. Desses debates e da apresentação dos estudos mais recentes realizados pelas instituições que o compõem, surgem propostas de desburocratização, alteração da legislação estadual e atos em defesa do Estado do Rio.

FacebookTwitterWhatsappEmail