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22.03.2018 - 13:10 Por Leon Lucius

CPI REPASSARÁ PARA A CORREGEDORIA GERAL UNIFICADA DENÚNCIAS DE PROPINA NO CORPO DE BOMBEIROS

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  • Por Octacílio Barbosa
    Foto geral da reunião
  • Por Octacílio Barbosa
    Foto geral da reunião (2)
  • Por Octacílio Barbosa
    A deputada Martha Rocha (PDT)
  • Por Octacílio Barbosa
    As delegadas Renata Araújo e Ana Helena Lazarovitch

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) destinada a investigar cobranças de propina por oficiais e praças do Corpo de Bombeiros irá repassar à Corregedoria Geral Unificada (CGU) denúncias feitas ao gabinete da presidente da comissão, deputada Martha Rocha (PDT). A decisão foi anunciada em uma reunião realizada nesta quinta-feira (22/03) para ouvir as delegadas da Polícia Civil Renata Braga e Ana Lazarevitch, encarregadas do caso de concessão indevida de alvarás.

A Corregedoria Geral Unificada (CGU) da Secretaria de Estado de Segurança (Seseg) abrange o Corpo de Bombeiros e as polícias Civil e Militar. “As pessoas, que confiam na comissão e no nosso mandato, estão encaminhando notícias e denúncias. Todas elas serão repassadas à CGU porque foi o órgão que instaurou o procedimento que originou a instalação desta CPI”, declarou a presidente Martha Rocha.

Durante o encontro, as delegadas prestaram esclarecimentos sobre a operação “Engenho”, realizada no ano passado para apurar a concessão de alvarás a estabelecimentos comerciais em troca de propina. A investigação realizou 60 mandados de busca e apreensão e mais de 30 prisões foram decretadas. O início das investigações aconteceu durante uma interceptação telefônica de outra operação, destinada a apurar um esquema de agiotagem.

Esquema institucionalizado

De acordo com a delegada Braga, a investigação se concentrou nos batalhões de Nova Iguaçu e de Duque de Caxias, onde também foi investigado o Grupo de Operações com Produtos Perigosos (GOPP). No entanto, foram revelados indícios de que o esquema, classificado como “institucionalizado”, acontecia em outros pontos do estado, como em Copacabana e Jacarepaguá, na capital. “O número de casos é provavelmente muito maior. Se houver uma operação nesses locais, vão achar algo”, disse aos parlamentares.

Atualmente, o caso se estende em três inquéritos: um que apurou a existência do esquema criminoso e outros dois para apurar especificamente a corrupção e a lavagem de dinheiro. Renata Braga ainda sugeriu que a corregedoria interna dos Bombeiros faça uma fiscalização de todos os alvarás concedidos pelo órgão. Estiveram presentes os deputados André Lazaroni (MDB), Gilberto Palmares (PT) e Tio Carlos (SDD).

O gabinete da deputada Martha Rocha (PDT) está aberto ao recebimento de novas denúncias através do e-mail martharocha@alerj.rj.gov.br.

 

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