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20.10.2016 - 17:38 Por Vanessa Schumacker

RELATÓRIO FINAL DA CPI DO DESVIO DE ARMAS APRESENTA 47 PROPOSTAS

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  • Por Rayza Hanna
    Votação do relatório final da CPI Desvio de Armas
  • Por Rayza Hanna
    Deputado Luiz Martins (PDT)
  • Por Rayza Hanna
    Deputado Bruno Dauaire (PR)
  • Por Rayza Hanna
    Deputada Marta Rocha (PDT)
  • Por Rayza Hanna
    Deputado Zaqueu Teixeira (PDT)

A recriação da Delegacia de Repressão à Armas e Explosivos (DRAE) e o aperfeiçoamento do controle da Polícia Federal (PF) no material bélico das empresas de segurança privada foram algumas das sugestões do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que investiga o desvio de armas no estado.

Com 47 propostas, o documento foi aprovado por unanimidade nesta quinta-feira (20/10). De acordo com o relator da comissão, deputado Luiz Martins (PDT), em dez anos, houve desvio de 17 mil armas de empresas privadas de segurança. O texto segue para votação em plenário.

"Isso é preocupante porque não existe nenhum controle da Polícia Federal nessas empresas. Várias fecharam e não sabemos a destinação dessas armas. No relatório, apontamos a necessidade de um controle do material bélico dessas firmas, já que geralmente essas armas vão para o crime organizado", explicou o parlamentar. Segundo Luiz Martins, no mesmo período, de 2005 a 2015, na Polícia Civil houve desvio de quase 900 armas. Na Polícia Militar, o número não chega a 700.

Presidente da CPI, o deputado Carlos Minc (sem partido) disse que vai criar uma Comissão de Representação para monitorar o andamento das recomendações do relatório final da CPI e que pretende marcar uma reunião com o novo secretário de Estado de Segurança, Roberto Sá, que assumiu a pasta na última segunda-feira (17).

"Queremos entregar esse documento nas mãos do novo secretário, que já deixou claro que uma de suas prioridades será a apreensão de armas, e a recriação de uma delegacia nos moldes da DRAE. A CPI já começa vitoriosa", disse Minc.

Segundo o parlamentar, o trabalho da comissão revelou uma quantidade significativa de indícios de irregularidades e fragilidades no sistema de controle de armamentos do estado. "Praticamente ninguém punido, métodos arcaicos de controle, falta de investigação e de coordenação entre as polícias", resumiu.

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