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21.10.2016 - 17:23 Por Carolina Moura

OUTUBRO ROSA NA ALERJ: EVENTO DISCUTE DOENÇAS ALÉM DO CÂNCER DE MAMA

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  • Por Octacílio Barbosa
    Foto geral da reunião
  • Por Octacílio Barbosa
    Dr. Alexandre Cheppe

Além do câncer de mama, outras doenças que atingem as mulheres, como HPV, câncer do colo de útero e de ovário foram discutidas hoje (21/10), na terceira roda de conversa do evento Outubro Rosa. O projeto é uma realização da Escola do Legislativo do Rio (Elerj), em parceria com a Comissão de Direitos e Defesa da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).



O subsecretário de Vigilância em Saúde da secretaria de Estado de Saúde (SES), Alexandre Chieppe, falou sobre o câncer de ovário, que ainda é difícil de ser detectado. "Ainda não existe nenhuma maneira eficaz de prevenir totalmente este tipo de doença, por isso é difícil estabelecer políticas públicas para evitar. O modo de prevenção básico está relacionado a hábitos gerais de alimentação e algumas vacinas que desde criança a mulher toma", explicou.



Frederico Müller, oncologista clínico da Fundação do Câncer, completou dizendo que geralmente não há sintomas do câncer de ovário na fase inicial, o que faz a doença ser diagnosticada em um momento tardio. "É diferente do câncer de colo de útero e endométrio, que pode ter sangramento e dor. A identificação das mulheres com fatores de risco para desenvolver o câncer de ovário pode ajudar a selecionar o grupo que mais se beneficia de estratégias de rastreio, podendo aumentar a chance de um diagnóstico precoce. O fator de risco mais importante é o histórico familiar, que está presente em torno de 10 a 15% das mulheres que desenvolvem a doença, disse.

Ele também falou sobre o HPV e a importância da vacinação de meninas entre 9 e 13 anos de idade. É a fase de maior chance de resposta imunológica à vacina, pois a criança nesta idade provavelmente ainda não teve contato com o vírus HPV. É importante dizer que grande parte da população feminina e masculina é portadora do vírus HPV", completou. "Mas isso não quer dizer que eles vão desenvolver a doença. Nem todos que portam HPV vão desenvolver câncer, mas a grande maioria dos pacientes com câncer de colo uterino é portador do vírus HPV", concluiu.


Prevenção



Beatriz Kneipp, da secretaria de Atenção à Saúde do Governo Federal, falou sobre formas de evitar o desenvolvimento de doenças. Segundo ela, até mesmo amamentar no tempo certo é importante para a saúde da mãe e da criança. "É sabido hoje em dia que 30% dos casos de câncer podiam ser evitados com informação. Ter hábitos de vida saudável e ter uma alimentação rica em frutas, evitando comidas artificiais ou açucaradas é o primeiro passo. Praticar exercício físico também é bom para prevenir maiores doenças. Lembrando que evitar o cigarro é excelente ideia, já que o tabagismo mata", acrescentou ela.

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