PUBLICAÇÕES

NOTÍCIAS
VOLTAR

FacebookTwitterWhatsappEmail

26.06.2019 - 15:55 Por Gisele Araújo

ALERJ E EMBRAPA DEBATEM MELHORIAS ÀS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PEQUENOS PRODUTORES DO ESTADO

1/1
  • Por Suellen Lessa
    Durante evento realizado pelo Fórum de Desenvolvimento do Estado, em parceria com a Sub diretoria Geral de Cultura
  • Por Suellen Lessa
    O deputado Chicão Bulhões (NOVO), durante evento realizado pelo Fórum de Desenvolvimento do Estado, em parceria com a Sub diretoria Geral de Cultura
  • Por Suellen Lessa
    A secretária Geral do Fórum, Geiza Rocha, durante evento realizado pelo Fórum de Desenvolvimento do Estado, em parceria com a Sub diretoria Geral de Cultura
  • Por Suellen Lessa
    Durante Fórum de Desenvolvimento do Estado, em parceria com a Sub diretoria Geral de Cultura

Na segunda edição do projeto Casa Aberta, organizada pelo Fórum de Desenvolvimento do Rio, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), recebeu representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) com o intuito de promover a interação entre setores de pesquisa em ciências e tecnologias e o parlamento estadual fluminenses visando à melhoria das condições de trabalho de pequenos produtores do estado.

Durante a exposição, a Embrapa apresentou algumas tecnologias já disponíveis no mercado, além de parcerias institucionais firmadas com os setores público e privado, e de apoio a políticas municipais, estaduais e federais. A empresa tem no Rio de Janeiro três sedes importantes voltadas para o desenvolvimento da pesquisa e aplicação de tecnologias: a Agroindústria de Alimentos, a Agrobiologia, e Solos. A secretária-geral do Fórum Permanente de Desenvolvimento da Alerj, Geiza Rocha, acredita que a interação entre a Casa e a Embrapa beneficiará não só os agricultores como toda a sociedade fluminense.

"É uma oportunidade para fortalecer o elo entre os deputados e a Embrapa, beneficiando o desenvolvimento do estado com muita mais estrutura, pois ao trazer o conhecimento à Alerj, a gente começa a criar uma massa crítica capaz de pegar o que a Embrapa está produzindo e levar para os produtores beneficiando o estado", declarou a secretária-geral do Fórum de Desenvolvimento.

Apesar de ser uma empresa de pesquisa em agropecuária, a Embrapa atua ativamente na formulação de políticas públicas fornecendo embasamento tanto para o Legislativo quanto para o Executivo visando à preparação de boas leis. A representante da área de relações institucionais e governamentais da Embrapa, Petula Ponciano, a interação entre a empresa e as comissões acontece diretamente. "Às vezes o parlamentar recebe o projeto de lei que não é a área de atuação direta dele e precisa de um conhecimento mais técnico para se posicionar. Então, a Embrapa possibilita, se for consultada, o entendimento de acordo com um conhecimento técnico-científico", afirmou.

Para o deputado Chicão Bulhões (Novo), trabalhar junto à Embrapa agrega e impulsiona seu trabalho como parlamentar e por ser uma produtora de tecnologia a empresa pode ajudar com inovações na saída da crise do estado. "No meu gabinete a própria Embrapa ajudou a elaborar um projeto de lei sobre solos e água no estado. Então, na prática, já está fazendo efeito." disse o parlamentar.

Embrapa nas escolas

Outra interação apresentada na exposição foi sobre a atuação da Embrapa junto às instituições de ensino em nível municipal e estadual, através do projeto Embrapa nas Escolas, para falar à comunidade estudantil sobre o cultivo de futas e hortaliças, construção de hortas na escola, tratamento de solo e sustentabilidade. O chefe geral da Embrapa Solos, José Carlos Polidoro, ressaltou que as escolas precisam, desde o ensino fundamental, conhecer como funciona os recursos naturais, uma vez que tudo que consumimos, principalmente alimentos, vêm do solo, da água e da biodiversidade.

"É importante que o aluno conheça bem o solo e saiba que o trabalho da produção agrícola visa à conservação do solo, o preço do alimento cai e influencia também na produção de energia elétrica, componente importante do preço dos alimentos. Precisamos reforçar junto aos alunos que quem usa tem que cuidar, até porque evita também que desastres ambientais aconteçam". declarou Polidoro.

 

FacebookTwitterWhatsappEmail