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19.06.2017 - 19:13 Por Isabela Cabral

COMISSÃO DA MULHER DISCUTE APOIO AO PARTO HUMANIZADO

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  • Por Guilherme Cunha
    A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) se reuniu hoje (19/05), para discutir o parto humanizado e a implantação de Casas de Parto no estado. .De acordo com a presidente da comissão, deputada Enfermeira Rejane, foi constatado que há carência de unidades públicas de atendimento à saúde da mulher em todo o estado.
  • Por Guilherme Cunha
    Deputada Enfermeira Rejane (PC do B), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj.
  • Por Guilherme Cunha
    Marielle Franco (PSOL), vereadora da cidade do Rio de Janeiro.

Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), a deputada Enfermeira Rejane (PCdoB) defendeu o parto humanizado e a ampliação das possibilidades de atendimento das mulheres grávidas. Em encontro nesta segunda-feira (19/06), a comissão recebeu vereadoras de mais de 15 municípios para assistir a apresentações sobre as casas de parto e o programa Cegonha Carioca.

“Nós conseguimos mostrar que a mulher tem outras possibilidades. A gestante não precisa necessariamente entrar numa maternidade, virar um número e ter um tratamento impessoal. Tem que ser garantido a elas o direito de escolha. Nós, mulheres no Legislativo e no Executivo, temos que fortalecer projetos no sentido de levar um atendimento mais humanizado e diferenciado”, disse Enfermeira Rejane.

Casas de parto

Esse modelo é encontrado - inclusive, mas não apenas - nas casas de parto, que são instituições de saúde de curta permanência geridas por enfermeiros obstétricos, com ambiente similar ao doméstico, onde as gestações e partos de risco habitual são atendidos por parteiras de forma independente. Em todo o estado do Rio, existe apenas uma casa de parto: a David Capistrano, que funciona há 13 anos em Realengo e já realizou quase 3 mil partos.

A diretora da casa, Leila Azevedo, afirmou que a instituição é um sucesso, com muita satisfação entre as famílias. “A gente quer o resgate desse nascimento respeitoso e o direito de informação e escolha da mulher”, disse. Porém, segunda Leila, há dificuldades ideológicas e mercadológicas para a expansão dessas práticas. “Há resistência com esse modelo de cuidado, que não é tecnocrático ou medicalizado. E tem ainda que romper com o mercado. Um casa de parto é barata”, explicou.

As casas de parto e Centros de Parto Normal (CPN) são regulamentados pelo Ministério da Saúde, por meio da Portaria nº 11, de 7 de janeiro de 2015. Elas devem contar sempre com uma maternidade de referência, localizada a no máximo 20 minutos, e transporte na porta 24 horas por dia, para a transferência da mulher ou do bebê, nos casos em que hajam complicações.

Já o Cegonha Carioca é um programa da Prefeitura do Rio com medidas de assistência à mulher grávida que busca atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). “O programa visa dar assistência desde o pré-natal até os dois anos de idade do bebê, articulando todo esse processo. Todos os níveis são contemplados com cuidados diferenciados. A mulher não precisa ficar desesperada sem saber para onde ir”, disse a coordenadora do Cegonha Carioca, Zuleide Aguiar.

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