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22.06.2017 - 16:32 Por Carolina Moura

FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DE COMERCIANTES DO VAREJO PODERÁ SER CRIADA NA ALERJ

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  • Por Octacílio Barbosa
    Foto geral da reunião
  • Por Octacílio Barbosa
    O deputado Waldeck Carneiro (PT)
  • Por Octacílio Barbosa
    Marcelo Merida, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro

O Programa Nacional de Desenvolvimento do Varejo (PNDV) com políticas públicas para o setor varejista, elaborado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), foi apresentado durante audiência da Comissão de Economia, Indústria e Comércio, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) nesta quinta-feira (22/06). Segundo o presidente do grupo, deputado Waldeck Carneiro (PT), será criada uma Frente Parlamentar em Defesa do Setor do Varejo no Rio para congregar esforços na Casa e provocar deputados e o Congresso Nacional, chamando atenção para esta questão.

De acordo com o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas do Rio (CDL-RJ), Marcelo Merida, o PNDV colheu dados com empresários com o objetivo de nortear políticas públicas que favoreçam a competitividade. "Levantamos 34 demandas como segurança pública, principalmente nas rodovias do Rio, onde está grande o número de roubos de carga, e a questão tributária", disse. "A questão de segurança pública é uma urgência porque afeta diretamente a vida e a economia", acrescentou.

Em relação à questão tributária, Merida criticou o excesso de exigências. "É importante desburocratizar e desinchar todo este sistema que leva o empresário a perder muito recurso e muito tempo para cumprir obrigações enquanto deveríamos estar trabalhando, gerando emprego e riqueza", afirmou Merida.

Novas audiências

Segundo o deputado Waldeck, a Comissão fará novas audiências para tratar das questões levantadas pela CDL-RJ. "O varejo é o setor que mais emprega e é constituído por micro e pequenas empresas, que precisam de políticas públicas diferenciadas", declarou o parlamentar. "Queremos pensar em alternativas que protejam os trabalhadores que são afetados pela falta de segurança, por isso faremos uma audiência com a Segurança Pública também", finalizou.

A Analista de Sistemas de Políticas Públicas do Sebrae-Rio, Marcele Rodrigues, informou que é necessário um tratamento diferenciado para as micro e pequenas empresas. "O Rio tem avançado muito para melhorar, entretanto o Brasil continua sendo um país muito difícil de se abrir uma empresa. Se o Legislativo se apropriar desta temática e simplificar procedimentos, tornará o ambiente mais favorável e importante para que essas MPES se desenvolvam", concluiu Marcele.

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