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14.02.2020 - 15:36 Por Buanna Rosa

SEMINÁRIO NA ALERJ ABORDA MEDICINA INTEGRATIVA

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  • Por Julia Passos
    Seminário Saúde e Qualidade de Vida acontece no auditório da Elerj.
  • Por Julia Passos
    Geiza Rocha, secratéria-geral do Fórum
  • Por Julia Passos
    Médica especializada em medicina integrativa e ortomolecular, Andréia de Scherer.
  • Por Julia Passos
    A nutróloga Jéssica Lopes.

Como equilibrar alimentação, atividade física e meio ambiente para ter uma vida mais saudável? A resposta para essa pergunta foi apresentada pela médica Andréa Scherer e a nutricionista PHD Jéssica Lopes durante o seminário Saúde e Qualidade de Vida - Integrando Novos Hábitos - promovido pelo Fórum Permanente de Desenvolvimento da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), nesta sexta-feira (14/02), na Escola do Legislativo (Elerj).

De acordo com a especialista em medicina integrativa e ortomolecular, Andréa Scherer, mais de 60% das mortes registradas no Brasil são ocasionadas por doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer. Para diminuir essa estatística é fundamental trabalhar de forma integrada com o paciente, garantiu a médica.

“Quando trabalhamos com a medicina integrativa nós acreditamos em um conjunto de fatores que geram essa lesão celular. Se eu tenho um paciente com diabetes aos 60 anos, com certeza essa lesão teve uma interferência comportamental que acelerou a genética dele que já era propícia à doença. Em vista disso, é muito importante se preocupar com o todo”, explicou Andréa.

Hábitos Alimentares

No que se refere a hábitos alimentares, a nutricionista Jéssica Lopes criticou as dietas da moda, como o regime intermitente - quando o paciente fica mais de 14 horas sem comer - ou a dieta do carboidrato, que é retirado da alimentação. “Temos o google hoje e muitas pessoas recorrem a esse mecanismo para se informar, mas quando o assunto é saúde e dieta, cada um tem um tipo de corpo e uma necessidade, então se basear nessas dietas da moda pode causar uma inflamação muito grande e prejudicial. O ideal é ter uma alimentação balanceada e saudável”, alertou Jéssica.

Parar de comer margarina e evitar fritura foram duas mudanças que o funcionário da Casa, Mariomar Macedo, decidiu adotar após ouvir as explanações das palestrantes. “Ninguém nunca tinha me explicado por que não se deve comer margarina, mas hoje consegui entender que esse é um produto químico, um veneno. Então decidi parar de comer e também vou tentar fritar ovo com água agora”, descontraiu Macedo.

No ambiente do trabalho

Para a secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha, a palestra teve como objetivo dar dicas para melhorar a qualidade de vida, principalmente, no ambiente de trabalho. Ela acredita que o seminário trouxe esclarecimentos de como fazer escolhas mais adequadas. “Quando pensamos em sustentabilidade também precisamos pensar em ter uma vida sustentável. É preciso mudar os nossos hábitos para estarmos mais preparados para o trabalho e para o dia a dia”, frisou.

Andréa ainda ressaltou que o stress no trabalho pode causar doenças psicológicas como a síndrome de Burnout ou síndrome do esgotamento profissional. “O trabalho é muito importante para o ser humano; é onde passamos a maior parte do nosso tempo. Mas, às vezes, a pessoa começa em uma função motivada, mas o cargo gera um nível de stress tão alto que o paciente começa a refutar o trabalho. Isso pode ocasionar uma doença física grave, por isso é preciso ficar alerta aos sintomas e sempre fazer uma análise integrada de tudo”, concluiu a médica.

 

 

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