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12.06.2019 - 16:18 Por Nivea Souza

ASSALTOS A ÔNIBUS NO RIO TÊM AUMENTO DE 21% EM COMPARAÇÃO A 2018

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  • Por Julia Passos
    COMISSÃO CONJUNTA DE TRANSPORTE E SEGURANÇA PÚBLICA
  • Por Julia Passos
    Deputado Delegado Carlos Augusto (PSD) presidindo comissão.
  • Por Julia Passos
    Deputado Coronel Salema (PSL) presente na comissão
  • Por Julia Passos
    Deputado Alexandre Freitas (Novo) presente na comissão
  • Por Julia Passos
    José Carlos Prober, presidente da Supervia, presente na comissão

Mil e quinhentos assaltos a ônibus foram registrados no estado do Rio de Janeiro desde o início deste ano, resultando num aumento de 21% em relação a todo ano de 2018, quando aconteceram 1200 assaltos a coletivos. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (12/06) pelo gerente de Planejamento e Controle da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Rio (Fetranspor), Guilherme Wilson Conceição, durante audiência pública das comissões de Transportes e de Segurança Pública e Assuntos de Polícia, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Mas o perigo aos passageiros não acontece somente dentro dos coletivos, mas também nos 22 mil pontos de ônibus espalhados pelo estado, principalmente entre 4h e 5h30 da manhã. Wilson Conceição disse ainda que o agravamento da crise da segurança pública tem contribuído para o aumento da violência nos coletivos de uma forma geral. “Os índices de criminalidade estão aumentando em ônibus desde 2014. Implantamos câmeras de segurança em todos os coletivos da região metropolitana. Mas observamos que só as câmeras não têm sido suficientes para inibir esse tipo de delito. Precisamos de um trabalho de inteligência para combatermos os roubos em horários e locais onde há casos reincidentes, e nossas informações e imagens estão disponíveis para as as forças de segurança”, destacou.

Os usuários dos trens da SuperVia, concessionária que administra a malha ferroviária, também correm risco todos os dias por causa da insegurança. Segundo José Carlos Prober, presidente da empresa, um dos fatores para o aumento de delitos nas estações é o baixo efetivo de segurança. “Quando o antigo batalhão ferroviário, com 400 agentes, foi transformado em um grupamento ferroviário, o efetivo diminuiu para 80 agentes apenas. Mas graças a um convênio com o Programa Estadual de Integração de Segurança (Proeis), da Polícia Militar, conseguimos mais de vinte militares para a nossa segurança, mas o número ainda é insuficiente”, destacou José, lembrando que a malha ferroviária necessita ainda de um batalhão ferroviário e que só no ano passado foram gastos pela SuperVia R$ 32 milhões com segurança.

Segurança no Metrô

Já o diretor de operações do Metrô Rio, Daniel Habib, relatou baixos registros de delitos e se disse satisfeito com a segurança dos passageiros. “Hoje, nós temos menos de uma ocorrência por milhão de passageiros. É um dos melhores resultados do mundo. Temos 500 agentes de segurança especificamente nas estações, com mais 700 pessoas trabalhando indiretamente com a segurança como condutores e auxiliares de estação.Todo o sistema é monitorado com 1.800 câmeras disponíveis e quando as ocorrências acontecem elas são elucidadas na maioria das vezes por conta da nossa interface com a Polícia Militar”, afirmou Habib.

O presidente da Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Alerj, deputado Delegado Carlos Augusto (PSD), afirmou que é fundamental a união das forças de segurança, do Poder Legislativo, e do setor de transportes para o combate à violência em coletivos públicos. “Nós pretendemos unir as ideias com dados informativos como câmeras, levantamentos prévios, e relatórios investigativos. O que se percebe é que há ajuda de forma isolada e buscamos unir as partes; fazer uma composição investigativa para que se houver um delito nós possamos perseguir o autor e preventiva no sentido de evitar que o crime ocorra”, disse o parlamentar.

Também participaram da audiência os deputados Alexandre Knoploch (PSL), vice-presidente da Comissão de Transportes; Coronel Salema (PSL), e Alexandre Freitas (NOVO), o delegado Fábio Cardoso, a subsecretária de Mobilidade e Integração Modal da Secretaria de Estado de Transportes, Paula Azeme; e Vicente Loureiro, do Conselho Diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp).

 

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