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21.07.2016 - 15:25 Por Gisela Andreata

PLATAFORMA VISA A CONSTRUIR POLÍTICAS PÚBLICAS A PARTIR DO DIÁLOGO COM OS JOVENS

  • Por Lucas Moritz
    O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, durante lançamento da plataforma Juventude Segura

Para desconstruir a ideia de que segurança é sinônimo de policiamento foi lançada hoje na Escola do Legislativo (Elerj), da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), a plataforma Juventude Segura, uma iniciativa da Secretaria de Estado de Segurança (SESEG), em parceria com outras secretarias de estado, ONGs e o Unicef.

Segundo o relatório de Juventude e Crime, elaborado pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), em 2015, esse grupo faz parte das principais estatísticas de homicídio em todo o país, sendo a média de 3,10 adolescentes vítimas para cada grupo de cem mil indivíduos, na faixa etária de 12 a 18 anos. No estado do Rio esse número chega a 2,71 e na capital 2,06.

De maneira colaborativa e participativa os jovens irão se reunir em seis encontros para discutir sugestões e políticas públicas junto a instituições, secretarias e governos. O objetivo é contribuir para a construção e consolidação dos direitos de crianças e adolescentes, através da mobilização e articulação de diferentes segmentos governamentais e da sociedade.

O encontro contou com a participação do secretário de Estado de Segurança José Mariano Beltrame, do Superintendente de Cultura e Território, Alexandre Pimentel e do presidente do Conselho Estadual de Juventude, Artur Lagos. “A polícia faz parte da solução, mas não é a solução. A segurança não pode ser insuficiente. Quem está aqui hoje tem um potencial imenso de fazer efetivamente a diferença. Não sou eu quem fará as coisas acontecerem, mas sim os nossos jovens", afirmou Beltrame.

Para Artur Lagos é importante a participação de jovens de diferentes segmentos: “Precisamos atingir a juventude quilombola, a LGBT, a juventude da Baixada Fluminense e a juventude rural. Juventudes que não são atingidas por programas de juventude”.

O deputado Wanderson Nogueira que coordena o Parlamento Juvenil (PJ), ressaltou que não se pode discutir política pública sem segurança. "É importante posicionar o jovem como protagonista. Tanto o Parlamento Juvenil, como o lançamento dessa plataforma, colocam o jovem no centro, não apenas da discussão, mas trazendo todos os seus pontos de vista. O futuro deve ser discutido com eles.”

Cerca de 40 jovens participaram de uma dinâmica de grupo para priorizar as iniciativas da plataforma. Marlon Smith, de 27 anos, morador do morro do Borel, diz não se sentir seguro: “Pelo fato de morar em uma comunidade eu ainda não me sinto seguro. Espero que o debate de hoje parta para a alguma ação”.O próximo debate será na Biblioteca Parque, no dia 27/07, às 14h, com o tema "Juventude e politicas intersetorias: esporte, cultura e educação".

Serviço:

Biblioteca Parque EstadualEndereço: Endereço: Av. Presidente Vargas, 1261 - Centro, Rio de Janeiro - RJ

Data: 27/07

Hora: 14h

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