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19.06.2019 - 15:49 Por Leon Lucius

OBRAS NA BR-493 DEVEM SER RETOMADAS NO SEGUNDO SEMESTRE, PREVÊ DNIT

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  • Por Rafael Wallace
    Comissão de Obras Públicas
  • Por Rafael Wallace
    Comissão de Obras Públicas
  • Por Rafael Wallace
    Os deputados Mariana Rocha (PMB) e Vandro Família (SDD), durante audiência da Comissão de Obras Públicas
  • Por Rafael Wallace
    O presidente da Comissão de Obras Públicas, deputado Vandro Família (SDD), durante audiência da comissão
  • Por Rafael Wallace
    O deputado Coronel Salema (PSL), durante audiência da Comissão de Obras Públicas

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) prevê que as obras no trecho Manilha - Magé da rodovia federal BR-493 devam ser retomadas no segundo semestre deste ano. A declaração foi feita pelo coordenador de Engenharia do órgão, Fernando Luiz Corrêa, em audiência pública realizada nesta quarta-feira (19/06) pela Comissão de Obras Públicas da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). O trecho corresponde ao final do traçado do Arco Metropolitano, que permitirá a conexão da BR-101 com a Via Dutra, ligando Itaboraí a Japeri sem passar por dentro da cidade do Rio de Janeiro.

As obras no trecho começaram em janeiro de 2014 e foram paralisadas no ano passado. Com R$ 290,4 milhões liberados até 2018, a empresa responsável pela obra executou 57% do previsto no projeto. “Estamos ainda dependendo de recursos do Governo Federal porque nós não tínhamos programação de recursos para esse ano. Os pontos prioritários serão aqueles que estão praticamente prontos, para podermos liberar o tráfego na pista nova e evitar os problemas que estão ocorrendo”, disse Corrêa. “Tínhamos um valor inicial em R$ 405 milhões sem o reajustamento, que é devido a cada ano. Estarão faltando em torno de R$ 280 milhões para completar a obra”, disse.

Paralisação das obras

Moradores da região reclamam que a paralisação das obras, a falta de sinalização e o grande número de buracos têm causado acidentes e impactado na segurança. De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal, o número de roubos no trecho cresceu 76% entre 2017 e 2018, ano em que as obras foram paralisadas. “A gente sai da audiência satisfeito e esperançosos que dias melhores virão para a população que tanto sofre com a BR-493, que já foi apelidada de ‘rodovia da morte’. Em apenas um ano, tivemos 20 mortes no trecho”, declarou o presidente da comissão, deputado Vandro Família (SD).

Dr. Sadinoel, prefeito de Itaboraí, município às margens da rodovia, afirmou que a paralisação nas obras tem afetado o desenvolvimento da região. Ele informou que o tema será discutido em uma reunião em Brasília, a ser realizada na próxima terça-feira (25/06), com prefeitos da região, deputados da bancada fluminense no Congresso Nacional e o Ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. “Não tenho dúvida que isso será resolvido nesse encontro. Não podemos mais perder vidas, não podemos deixar de dar continuidade a uma obra de suma importância para o estado”, comentou. Também estiveram presentes os deputados Coronel Salema (PSL), Marina Rocha (PMB) e Anderson Moraes (PSL); além de vereadores e dos prefeitos de Magé, Rafael Tubarão, e de Japeri, Cezar Melo.

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