COMISSÃO DE SAÚDE PEDE PRIORIDADE PARA CONSTRUÇÃO DE NOVA EMERGÊNCIA DO HGB
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Por Thiago LontraComissão de saúde da Alerj faz vistoria no Hospital Geral de Bonsucesso
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Por Thiago LontraDr. Julianelli (Rede)
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Por Thiago LontraComissão de saúde da Alerj faz vistoria no Hospital Geral de Bonsucesso
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Por Thiago LontraComissão de saúde da Alerj faz vistoria no Hospital Geral de Bonsucesso
A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vistoriou, nesta quinta-feira (25/05), o Hospital Geral de Bonsucesso (HGB). De acordo com os parlamentares, além da falta de médicos, a emergência da unidade está em péssimas condições. A comissão vai procurar o ministro da Saúde, Ricardo Barros, e pedir prioridade na finalização das obras da nova emergência do hospital.
“Existe uma ala de dois mil e quinhentos metros quadrados, em fase final de construção, que será a nova emergência hospitalar. É fundamental que ela fique pronta o quanto antes. O recebimento de insumos e medicamentos já foi regularizado e já melhorou um pouco a situação do hospital”, diz presidente da comissão, deputado Fábio Silva (PMDB).
O deputado Dr. Julianelli (Rede) também participou da vistoria.
Custeio
A médica Lúcia Bensiman, que dirige a unidade há quatro meses, informou que as obras devem ser concluídas até agosto. “Com a conclusão das obras, vamos dobrar a capacidade de atendimento, que hoje é de 30 pacientes.” Ela defendeu a ampliação do quadro de médicos e mais recursos para o custeio da unidade.
“A questão de pessoal precisa ser redimensionada, médicos da unidade já estão próximos de se aposentar e outros têm contratos temporários que vencem este ano, mas o Ministério da Saúde já está atento a isso. Quanto ao custeio, acredito que um pouco mais de 10% do que a unidade recebe já resolveria nossos problemas.”
Unidade cardio-intensiva
A unidade cardio-intensiva do hospital está paralisada por falta de pessoal. Segundo o cardiologista Mauro Santos, um termo de cooperação técnica foi assinado com o então Secretário de Saúde, Sérgio Cortes, e o ex ministro, José Padilha, para que seis leitos começassem a funcionar.
“Estavam previstos, no termo, dez cardiologistas, 28 técnicos de enfermagem, dez enfermeiros e sete fisioterapeutas. Só fomos contemplados com quatro cardiologistas, 11 técnicos de enfermagem, os dez enfermeiros e sete fisioterapeutas. Por falta de recursos humanos ficamos impossibilitados de funcionar”, diz Mauro.
Segundo o deputado Milton Rangel (DEM), o secretário de Estado de Saúde, Luiz Antônio Teixeira, será cobrado para que cumpra esse convênio. “Vimos aqui uma unidade coronariana pronta para funcionar, mas sem médicos para atender a população. Isso é muito triste”, lamenta o deputado.
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