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20.10.2016 - 18:35 Por Carolina Moura

MAIS DE CEM POLICIAIS FORAM MORTOS EM 2016 NO ESTADO, A MAIORIA DE FOLGA, SEGUNDO A PM

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  • Por Octa Farah
    Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj)
  • Por Octa Farah
    Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj)
  • Por Octacílio Barbosa
    Sub-secretário de educação, valorização e prevanção da Secretaria de Segurança, Pehkx Jones da Silveira
  • Por Octa Farah
    Deputado Wagner Montes (PRB)

Ao todo, 114 policiais foram mortos e 556 ficaram feridos desde o início de 2016 no estado. Os dados foram repassados pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), nesta quinta-feira (20/10), ao deputado Paulo Ramos (Psol), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que apura as causas de mortes e incapacitações de profissionais de segurança pública.

Segundo o deputado, é a primeira vez que a PM envia uma planilha com dados atualizados. "A tragédia é muito maior do que se pensava e a reunião de hoje era para promover um debate que englobe a família do policial, para que haja compreensão e para que possamos juntos discutir as causas", disse Paulo Ramos. "Não há uma data definida para o relatório final, mas o deputado Zaqueu Teixeira mandou cópia da planilha e vamos conversar com os demais integrantes. É preciso debater o modelo de segurança pública."

Grupo de trabalho
O número de policiais militares mortos em dias de folga é maior do que em serviço. A informação foi dada pelo Chefe do Estado Maior, comandante Lima Freire. Segundo ele, para ter mais controle sobre esses casos, foi criado o projeto 'Percurso Seguro'. "É mais uma ferramenta voltada para diminuir a vitimização do policial. A nova política de segurança, de 2007 para cá, tem o objetivo de reduzir delitos, gerando benefício financeiro para o PM. Isso ajuda no controle das mortes em serviço. Quanto mais o policial reduzir delitos como furtos, latrocínios, roubos de veículo, mais é premiado."

Subsecretário de Educação, Valorização e Prevenção da Secretaria de Estado de Segurança (Seseg), Pehkx Jones Gomes da Silveira, informou que há um estudo da Polícia Militar em andamento para entender melhor a questão. "Esse estudo foi objeto de vários grupos de trabalho. A PM conhece um pouco melhor esse fenômeno, nossa preocupação é atualizar", declarou Jonbes. Segundo ele, para tentar uma solução definitiva para o problema, foi encaminhada ao comando da secretaria sugestão para criar um grupo de trabalho específico.

A diretora da Diretoria de Inativos e Pensionistas (Dip) da PM, tenente-coronel Viviane Damásio Duarte, também esteve presente. O órgão recolheu nomes de viúvas de policiais mortos em serviço que, no encontro, reclamaram de entraves e demora para o recebimento de benefícios. Muitas delas afirmaram, inclusive, que tiveram dificuldades financeiras para despesas funerárias.

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