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25.11.2021 - 17:11 Por Comunicação Social

CECILIANO DESTACA AÇÕES DA ALERJ NO COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

  • Por Reprodução da internet

Presidente do Legislativo fluminense também defendeu, em entrevista a uma rádio, ampliação de ações sociais do Estado nas comunidades

 

A criação de um Observatório da Intolerância é uma das iniciativas da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para combater os crimes de preconceito e racismo religiosos cada vez mais comuns no Estado do Rio de Janeiro. O anúncio foi feito pelo presidente do Parlamento Fluminense, deputado André Ceciliano (PT), durante debate no Programa Francisco Barbosa, da Rádio Tupi, que também contou com a participação do prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis.

 

Somente nos primeiros cinco meses de 2021, houve sete vezes mais registros desses crimes do que no mesmo período de 2019. A intolerância religiosa corresponde a cerca de 25% dos casos registrados pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), entre 2018 e 2020. Na última segunda-feira, a Alerj homenageou 21 lideranças que atuam para promover a tolerância e assegurar a liberdade de culto. O cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, e a jornalista Luzia Lacerda estiveram entre os agraciados.

 

“O Rio de Janeiro concentra hoje mais candomblecistas do que na Bahia. Instalamos uma CPI para investigar casos de intolerância religiosa. Na TV Alerj, inauguramos o programa Expo Religião. Tenho um projeto de lei, meu e da deputada Renata Souza (PSol), que dispõe de um observatório sobre intolerância. Outro, de minha autoria com o deputado Carlos Minc (PSB), estabelece o registro destes crimes, o que ainda encontra grande dificuldade nas delegacias”, contou o deputado, que também destacou a lei de autoria do deputado Átila Nunes (MDB), que criou a Decradi.

 

A incursão policial no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do estado, que resultou em nove mortes, no último final de semana, também foi assunto do debate. Ceciliano defendeu o investimento nas polícias e ampliação das políticas públicas nas comunidades como formas de se enfrentar a violência.

 

“Precisamos sim da presença do estado nas comunidades também através da cultura, educação e ações sociais. Também de policiais bem remunerados. Coibir excessos é necessário porque o Rio de Janeiro não produz drogas e nem fuzis AR-15, mas tudo isso está em todos os lugares. É preciso evitar a entrada disso no estado, inclusive pelas rodovias. Mas é preciso um bom preparo dos policiais e planejamento das operações, ter agentes agindo com inteligência”, destacou o presidente da Alerj.

 

Ele aproveitou para anunciar a chegada, ao Parlamento, das mensagens do Executivo com as propostas da Lei Orgânica da Polícia Civil e do Sistema de Proteção Social dos Militares do Estado. As mensagens serão discutidas em audiências públicas e votadas até março de 2022.

 

Sobre a incorporação da Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Ceciliano disse que a fusão é interesse das duas instituições para sanar problemas de falta de estrutura.

 

“ A Uezo foi criada em 2002 e começou a operar em 2006 e após várias reuniões ficou decidido que a Uezo terá mais estrutura ao se fundir com a Uerj. Não há concursados na Uezo e o governo do estado chegou até a tentar equiparar o salário dos servidores das duas unidades. Após duas audiências públicas conjuntas das comissões de Educação e Ciência e Tecnologia da Alerj decidimos levar a proposta da junção das duas unidades para votação”, concluiu Ceciliano.

 

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