Em seu oitavo mandato de deputado estadual, Carlos Minc (PSB/RJ) é recordista de aprovação de leis no Rio de Janeiro: 168 até agora. Defensor do socialismo libertário, luta por mais qualidade de vida e pela preservação ambiental, pelos direitos de cidadania, das mulheres, dos negros, dos homossexuais – combatendo o machismo, o racismo, a homofobia, a intolerância religiosa.
Minc tem ação parlamentar voltada para outros temas, como segurança pública, saúde no trabalho, ética na política e fiscalização do orçamento estadual e de sua execução. Minc é defensor dos pescadores artesanais, catadores de resíduos recicláveis, rádios comunitárias, da saúde do trabalhador, de políticas democráticas de drogas e humanização da saúde mental.
De janeiro de 2007 a maio de 2008, Minc foi secretário de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro. De maio de 2008 a março de 2010, foi ministro do Meio Ambiente (MMA). Reeleito deputado em 2010, Minc voltou a exercer o cargo de secretário do Ambiente, de janeiro de 2011 a fevereiro de 2014.
À frente do Ministério do Meio Ambiente, Minc criou parques nacionais e reduziu à metade o desmatamento da Amazônia; um feito histórico. E fez com que o Brasil passasse a contar com uma política e um fundo nacional de clima, com metas de redução das emissões de gases-estufa.
Como secretário estadual do Ambiente, Minc conseguiu a aprovação de leis importantes, como a que instituiu o ICMS Verde, garantindo mais recursos às prefeituras que protegerem o meio ambiente, ao cuidar, por exemplo, do destino final do lixo e criar unidades de conservação.
Com iniciativas como a do ICMS Verde e o combate aos crimes ambientais, conseguiu outro feito ambiental. O Rio, que era o estado campeão de desmatamento de Mata Atlântica, passou a ser o que menos desmata. O Rio era o estado com maior percentagem de lixo nos lixões: 90%. Passou a ser o que tem maior percentual de lixo em aterros sanitários: 93%.
Nascido em 1951, no Rio de Janeiro, Minc é casado e pai de dois filhos. Estudou no Colégio Aplicação da UFRJ. Nos anos 1960, foi vice-presidente da Ames (Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas), tendo participado da resistência contra a ditadura militar. Exilado, voltou ao Brasil em 1979, com a Anistia.
Fundador do Partido Verde com Fernando Gabeira, Alfredo Sirkis e outros companheiros, Minc foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 1986, em coligação com o PT. Filiando-se ao PT ainda em seu primeiro mandato, foi reeleito deputado estadual em 1990, 1994, 1998, 2002, 2006, 2010 e 2014.
Diante da recusa do PT em fazer autocrítica dos erros cometidos no governo, Minc deixou o partido em 2016. Em 2018, ingressou no PSB, tornando-se líder da bancada do partido na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
Em 1989, recebeu o Prêmio Global 500, concedido anualmente pela ONU aos que se destacam mundialmente nas lutas em defesa do meio ambiente.
Professor-adjunto licenciado do Departamento de Geografia da UFRJ, obteve o mestrado em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Técnica de Lisboa (1978) e doutorou-se em Economia do Desenvolvimento pela Universidade de Paris I - Sorbonne (1984).