O deputado estadual Gerson Bergher (PSDB), morreu na manhã desta segunda-feira (30/05), aos 91 anos, vítima de uma parada cardíaca. Ele estava internado há três meses no Hospital Samaritano, em Botafogo, por conta de problemas cardíacos. O velório será realizado no Cemitério Comunal Israelita do Caju, a partir das 13h, e o enterro será às 14h. Gerson deixa a mulher, vereadora Teresa Bergher e dois filhos, o advogado criminalista Ary Bergher e o engenheiro Ariel Bergher.

O parlamentar nasceu no Rio de Janeiro em 1925. Filho de imigrantes de origem judaica, formou-se em medicina, com especialização em Psiquiatria. O tucano iniciou na política em 1960, ao se candidatar a deputado estadual pelo PSB no antigo Estado da Guanabara. Eleito, se tornou relator da comissão especial que elaborou nova Constituição do Estado. Reeleito em 1963, acabou tendo o mandato cassado pelo Governo Militar em 1967. Tornado inelegível, voltou a exercer a Medicina e a atuar em instituições da comunidade judaica carioca, sempre em consonância com a política e a ideologia da esquerda trabalhista israelense.

Em 1993, Gerson Bergher retoma a carreira política. Elegeu-se vereador do município do Rio de Janeiro por três mandatos consecutivos, inicialmente pelo PSDB e depois pelo Partido da Frente Liberal. Presidiu a Câmara Municipal do Rio de Janeiro entre 1999 e 2000. Também esteve à frente das comissões de Justiça e Orçamento na Câmara. Em 2006, foi eleito deputado estadual pelo PSDB. Quatro anos depois foi o segundo deputado mais votado do seu partido e, atualmente, estava na sua terceira legislatura consecutiva na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).