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14.12.2017 - 15:29 Por Elisa Calmon

TESTE DO PEZINHO: COMISSÃO RECONHECE AVANÇOS NOS EXAMES OFERECIDOS NO ESTADO

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  • Por Octacílio Barbosa
    Foto geral da reunião
  • Por Octacílio Barbosa
    O deputado Márcio Pacheco (PSC)

Mais de 170 mil testes do Pezinho foram realizados pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) ao longo de 2017. Em fevereiro, a instituição assumiu a responsabilidade pelos resultados após atrasos nos repasses para a empresa anterior. Essa mudança tem sido benéfica para a saúde das crianças fluminenses, defendeu o deputado Márcio Pacheco (PSC), presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), durante uma audiência pública promovida nesta quinta-feira (14/12) para debater o tema.

“Ficou claro para nós que a Apae tem feito um bom trabalho. Sabemos que ainda existem déficits, mas eles são reflexo da crise financeira vivida pelo Estado. Por isso, vamos continuar a cumprir a função do parlamento: monitorar com atenção aqueles que prestam serviços públicos”, afirmou Márcio Pacheco.

Mais agilidade

Uma das principais propostas do novo modelo apresentado pela Apae e pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) é acelerar o processo de análise dos resultados. Para isso, a associação estabeleceu, por exemplo, um mutirão para atender crianças cujos resultados do Teste do Pezinho derem positivo para alguma das seis patologias que o exame analisa.

“Confirmar o resultado nos municípios acarreta em uma demora muito grande, porque além do processo natural do exame, existe ainda a dependência dos Correios para transportar o material para a capital”, explicou Carla Boquimbani, diretora técnica da Fundação Saúde. Segundo ela, para garantir mais rapidez no resultado e tratamento, essas crianças serão reconvocadas não só para colher a segunda amostra, mas para ter acesso a um atendimento médico.

Outra estratégia utilizada pela Apae é a digitalização dos resultados. O estado do Rio vai ser o primeiro do país a distribuir os resultados em um formato digital acessível para todos os cidadãos. “Antes, os postos precisavam imprimir os resultados, mas papel se extravia. Agora, com essa conquista, teremos mais rapidez e segurança”, afirmou Fernando Leyemdecker, diretor médico da associação. Entretanto, ele destaca que os pais que tiverem dificuldade de acesso à internet ainda podem consultar os resultados de forma impressa nos postos de saúde.

O deputado Dr Julianelli (Rede) também participou da audiência.

O Teste do Pezinho deve ser feito após as primeiras 48 horas do bebê e até o 5º dia de vida. Basta uma picadinha no calcanhar do bebê para detectar precocemente algumas doenças sérias, que podem afetar o seu desenvolvimento. Atualmente, a versão básica do teste, oferecida pela rede pública de saúde de todo o país, detecta seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e a deficiência de biotinidase.

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