COLÉGIO ADVENTISTA DE JACAREPAGUÁ NEGA ACUSAÇÕES DE DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA
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Por Rafael WallaceComissão de Trabalho
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Por Rafael WallaceO presidente da Comissão de Trabalho, deputado Paulo Ramos (PDT)
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Por Rafael WallaceO advogado da Igreja Adventista, Vilmar dos Anjos, durante audiência da Comissão de Trabalho
O Colégio Adventista de Jacarepaguá negou as acusações feitas pela mãe de um aluno, que afirmou ter sofrido discriminação religiosa por funcionários da instituição no mês passado. Segundo relato de Viviane Tavares em uma rede social, um professor e um monitor tentaram impedir sua entrada na escola devido aos acessórios religiosos que ela usava na ocasião. Os funcionários teriam alegado que a mulher não estava vestida adequadamente.
Com o objetivo de esclarecer o caso, a Comissão de Trabalho da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) promoveu uma reunião extraordinária nesta terça-feira (17/04) com representantes do Colégio. O advogado da Igreja Adventista, Vilmar dos Anjos, argumentou que o caso não configura intolerância religiosa. "Na verdade, a senhora Viviane ultrapassou uma grade que delimita a área restrita a alunos e funcionários, para tratar de assuntos pedagógicos com uma professora. Quando foi convidada a se retirar, ela se exaltou e acabou iniciando uma discussão. Em nenhum momento houve discriminação", alegou.
O presidente da comissão, deputado Paulo Ramos (PDT), declarou que a repercussão do caso motivou a reunião. "A escola não teve o mesmo espaço na mídia para contar sua versão. Isso deixou o estabelecimento numa situação de dificuldades diante da opinião pública. Vamos tentar agora uma reunião mais ampla para tentar solucionar essa questão de vez, com todas as comissões que possam cuidar do assunto", declarou.
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