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12.05.2022 - 16:53 Por Juliana Mentzingen

COMISSÃO DE TRABALHO: SINDICATOS COBRAM DO GOVERNO ENVIO DE PROPOSTA DO PISO SALARIAL REGIONAL

  • Por Julia Passos

Lideranças sindicais reivindicaram que o Poder Executivo envie à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) a proposta de reajuste do Piso Salarial Regional. A cobrança foi feita durante audiência pública realizada, nesta quinta-feira (12/05), pela Comissão de Trabalho. A estimativa é de que a remuneração mínima deveria ter acréscimo de, pelo menos, R$ 200 para compensar as perdas inflacionárias.

O piso fluminense é composto por seis faixas salariais que variam de acordo com categorias de trabalho que não tenham definição por lei federal, convenção ou acordo coletivo. A remuneração mínima estabelecida para as categorias mais baixas é de até R$1.283,73. É o caso de empregadas domésticas, catadores de material reciclável, cozinheiros, garçons e operadores de caixa de supermercado.

O representante da União Geral dos Trabalhadores, Cláudio Rocha, lembrou que este é o terceiro ano sem pisos estaduais salariais. “Estamos reivindicando a inflação dos anos de 2019 e 2021. Somando a inflação desses períodos, nós temos 21,19%, que nada mais é do que a recomposição da inflação, que é inferior à variação da cesta básica no estado”, explicou.

 

Para a presidente do colegiado, deputada Mônica Francisco (PSol), o reajuste alcançaria dois milhões de trabalhadores no estado. “Se o comércio não avança e não consegue vender, é porque o trabalhador não tem dinheiro pra comprar. Para nós, o justo seria uma recomposição salarial de até R$ 200, ou seja, o piso ficaria em torno de R$ 1.400 reais. Isso impacta quem não tá conseguindo comprar o gás e a comida. Isso impacta famílias inteiras”, destacou a parlamentar.


Para a presidente do Central dos Sindicatos Brasileiros/RJ, técnica de enfermagem Bárbara Costa, a falta de reajuste é um desrespeito com os trabalhadores. “Estamos em 2022, passamos por uma pandemia e a fome não espera. O aluguel e a alimentação chegam. Precisamos dar uma resposta à classe trabalhadora. Queremos que o Governo envie essa mensagem à Alerj porque aqui vamos decidir junto com o parlamento”, disse.

Esteve presente à reunião, de forma remota, a deputada Enfermeira Rejane (PCdoB).

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