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19.06.2017 - 17:18 Por Elisa Calmon

VISTORIA DA COMISSÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR COLETA AMOSTRAS DE ÁGUA MINERAL EM XERÉM

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  • Por Octacílio Barbosa
    A deputada Lucinha (PSDB) durante vistoria
  • Por Octacílio Barbosa
    O deputado Nivaldo Mulim (PR) destaca os vestígios de ferrugem encontrados nas esteiras do local
  • Por Octacílio Barbosa
    Willians Carvalho, fiscal do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM)
  • Por Octacilio Barbosa
    O deputado Nivaldo Mulim (PR) durante vistoria
  • Por Octacílio Barbosa
    Os deputados Lucinha (PSDB), Nivaldo Mulim (PR) e o fiscal do Departamento Nacional de Produção Mineral, Willians Carvalho

Após receber reclamações de consumidores sobre a qualidade da água produzida em fontes fluminenses, a Comissão de Segurança Alimentar da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro fiscalizou, nesta segunda-feira (19/6), a empresa Ouro da Serra, em Xerém. Durante a inspeção, técnicos da vigilância sanitária e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) coletaram amostras que serão analisadas para atestar a qualidade da água produzida.

Presidente da comissão, a deputada Lucinha (PSDB) anunciou que outras vistorias como a desta segunda-feira serão feitas ao longo das próximas semanas. “A população tem nos cobrado essa fiscalização, porque muitas pessoas sentem desconforto após o consumo. Estamos realizando esse trabalho de vistoria para garantir segurança e qualidade no consumo desse alimento essencial”, disse a parlamentar.

Os responsáveis pela empresa Ouro da Serra afirmaram que a fonte e as outras instalações são analisadas três vezes por semana. Entretanto, irregularidades como a falta de proteção contra entrada de pragas e a fiação exposta foram apontadas pelo representante da vigilância sanitária do Estado do Rio, Werner Moura. Na próxima terça-feira (20/6), os empresários irão até o órgão para receber formalmente a lista de falhas e o prazo que têm para se adaptar.

Um fiscal para 109 empresas

Willians Carvalho, chefe de fiscalização do DNPM, é o único fiscal responsável por analisar as 109 fontes regulares de água no Estado do Rio. O órgão é o responsável por autorizar o funcionamento das empresass. Segundo o especialista, a recomendação é de que as vistorias sejam anuais, entretanto, por causa da alta demanda e do quadro reduzido de funcionários, as inspeções não são periódicas. Ele conta, por exemplo, que empresas chegam a esperar por oito anos pela aprovação de um pedido de exploração de poço.

De acordo com Willians, por ano, cerca de três ou quatro empresas são proibidas de funcionar, mas o número não é suficiente. “Toda a mineração do estado é minha responsabilidade. A única coisa que conseguimos é apagar incêndios, atendendo demandas e denúncias, para não deixar os consumidores desassistidos. Com isso, a fiscalização está longe de ser satisfatória”, afirmou.

Além da fonte

Para o deputado Nilvaldo Mulim (PR), a vistoria é uma importante oportunidade de alerta para que as empresas possam fazer os reparos necessários e melhorar a qualidade do produto. Além disso, o parlamentar destacou a importância de visitar as fábricas que produzem as embalagens de plástico.

“Aqui encontramos pequenas questões que podem ser resolvidas com facilidade. Isso mostra que estamos preocupados com a fonte e o engarrafamento, mas também precisamos nos atentar para o perigo das embalagens clandestinas e por isso, visitaremos esses locais", afirmou.

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