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07.06.2016 - 16:55 Por Gustavo Natario

GRUPO REIVINDICA RETOMADA IMEDIATA DAS OBRAS NO COMPERJ

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  • Por Thiago Lontra
    ALERJ DEBATE SITUAÇÃO DOS DESEMPREGADOS DO COMPERJ
  • Por Thiago Lontra
    ALERJ DEBATE SITUAÇÃO DOS DESEMPREGADOS DO COMPERJ
  • Por Thiago Lontra
    Presidente da Comissão, deputado Paulo Ramos (PSol).

A retomada das obras de todos os estabelecimentos que prestam serviços à Petrobrás, como o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), além do pagamento de indenização aos trabalhadores que perderam o emprego devido à crise na estatal foi defendida pelos integrantes do grupo SOS Emprego. O movimento apresentou uma série de reivindicações à Comissão de Trabalho da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro nesta terça-feira (07/06).

Presidente da Comissão, deputado Paulo Ramos (PSol), afirmou que é necessário diminuir o número de empregos terceirizados. O parlamentar também informou que irá pedir ao Fórum de Desenvolvimento Econômico da Alerj a realização de uma reunião com todos os desempregados. "O estado resolveu terceirizar tudo e não tem mais dinheiro para pagar essas empresas. Como consequência, elas deixam de prestar o serviços e não pagam os funcionários. Os trabalhadores que sofrem. A situação de desemprego no estado está preocupante, vamos organizar uma reunião junto ao Fórum para debater a questão", disse Paulo Ramos.

A pauta do grupo SOS Emprego também inclui a redução do número de horas de trabalho, sem diminuir o salário dos funcionários, visando a criação de novos postos de emprego. "Nós queremos trabalhar. Várias medidas são necessárias para melhorar o panorama atual. Para valorizar a mão de obra local, também estamos propondo que 70% dos postos de trabalho do Rio sejam destinados aos moradores fluminenses", defendeu Alexandre Lopes, que era soldador terceirizado no Comperj e está há quase dois anos desempregado.

Segundo Alexandre, desde 2014 cerca de 27 mil trabalhadores foram demitidos do Comperj. As obras do complexo estão suspensas desde o ano passado e o prazo de conclusão passou de 2017 para 2023. Inicialmente, o projeto previa a construção de uma refinaria e um polo petroquímico. A Petrobrás já gastou 14 bilhões de dólares com o Comperj.

Indústria Naval

A situação da indústria naval do Rio também piorou devido à crise na Petrobras. Segundo o secretário geral da Intersindical, Edson Carneiro Índio, os estaleiros Vard e UTC, todos em Niterói, demitiram 4.500 funcionários nos últimos quatro anos. "Aproximadamente 80% de todos os trabalhadores de estaleiros do estado do Rio foram dispensados devido aos problemas da Petrobrás. Os trabalhadores não podem sofrer os danos causado por um estado corrupto. Os direitos de todos devem ser respeitados, principalmente o pagamento das indenizações das pessoas que perderam seu emprego", afirmou Edson.

Também estiveram presentes à audiência os deputados Flávio Serafini (PSol), idealizador do encontro, e Dr Sadinoel (PMB).

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