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09.06.2016 - 19:24 Por Mariana Varandas

THALITA REBOUÇAS FALA SOBRE BULLYING PARA LEITORES NO PALÁCIO TIRADENTES

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  • Por Thiago Lontra
    THALITA REBOUÇAS Fez PALESTRA PARA LEITORES NO PALÁCIO TIRADENTES
  • Por Thiago Lontra
    Thalita Rebouças com os fãs
  • Por Thiago Lontra
    THALITA REBOUÇAS

Em um bate-papo descontraído com os fãs, realizado nesta quinta-feira (09/06), no salão nobre do Palácio Tiradentes, a escritora Thalita Rebouças contou um pouco sobre sua carreira e debateu temas importantes, como os diversos tipos de bullying praticados entre os jovens e que afetam a vida de milhares de adolescentes. O encontro foi promovido pela Diretoria de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

"Confissões de uma garota excluída, mal-amada e (um pouco) dramática", é o título do novo livro de Thalita, que conta a história de Tetê, uma menina excluída socialmente, que encontra no novo amigo, um adolescente gay e bem resolvido, um amparo para encarar os desafios do ambiente escolar. A obra é fruto de uma pesquisa realizada pela escritora com o seu público nas redes sociais. Foram cinco mil casos relatados de bullying que inspiraram a história de Tetê.

"É a primeira vez que falo sobre bullying. É um assunto sobre o qual eu já estava querendo escrever há um tempo. Estou muito feliz com o resultado e, inclusive, tenho recebido diversos emails de pessoas contando como a Tetê tem ajudado as pessoas a se enxergarem de outra forma. E nesse livro tenho a oportunidade de tratar também da homossexualidade, um assunto que meus leitores já me cobravam", comentou Thalita.

A escritora também teve de enfrentar o preconceito dos pais que não apoiavam seu sonho de largar sua carreira para se tornar escritora. Para ela, o encontro com os fãs é um momento de troca, uma grande oportunidade de desmitificar a ideia de escritor inatingível e incentivar os jovens a batalharem pelos seus sonhos sem se importar com as opiniões alheias. "É bom ouvir a história dela, pois, também quero ser escritora e me identifico muito com suas personagens", afirmou a estudante Clara Silva, de 14 anos.

De acordo com a subdiretora de Cultura da Casa, Miriam Rios, trazer a Thalita para a Alerj é uma honra, pois é uma escritora jovem, mas que já passou da marca de dois milhões de livros vendidos em mais de 23 países. "Um evento como esse tem vários fatores importantes. É fundamental o jovem ter o hábito de ler, pois a leitura abre o seu conhecimento, nos transporta para os mais diversos lugares e abre nosso conhecimento possibilitando o crescimento como pessoa."

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