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03.05.2019 - 16:23 Por Luan Damasceno

FÓRUM DISCUTE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA GERAR EMPREGO E RENDA NO ESTADO

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  • Por Suellen Lessa
    FÓRUM DISCUTE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA GERAR EMPREGO E RENDA NO ESTADO
  • Por Suellen Lessa
    Fernando Holanda, Secretário de Políticas Públicas para o Emprego do Ministério da Economia, em Audiência Publica do Fórum Permanente de Desenvolvimento do Estado
  • Por Suellen Lessa
    Ana Testi, Integrante da SEERI, em Audiência Pública do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado
  • Por Suellen Lessa
    Geral - Fórum de Desenvolvimento Estratégico do Estado
  • Por Suellen Lessa
    Geral - Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado

O número de pessoas sem emprego no Rio de Janeiro chega a quase 1,3 milhão, e a taxa média anual de desemprego (12,6%) no estado foi a que mais subiu em todo o país desde 2014. Já no Brasil, a taxa ficou em 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) – Contínua e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro. Com base nesse cenário, o Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro, vinculado à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), promoveu nesta sexta-feira (03/05) nova rodada de debates do seminário “Desafios do emprego no estado do Rio de Janeiro”. O objetivo é discutir políticas públicas que solucionem e/ou minimizem esse problema do desemprego.

O secretário de Políticas Públicas para o Emprego do Ministério da Economia, Fernando Holanda, apresentou as limitações que o Sistema Nacional de Empregos (Sine) tem encontrado para reinserir o trabalhador no mercado. Atualmente, o Sine conta com 1.500 agências, presentes em 1.200 municípios do país. O principal objetivo do órgão é a intermediação da mão de obra e a habilitação do seguro-desemprego.

Segundo Holanda, o primeiro passo para combater o desemprego é aprovação da reforma da Previdência: “Infelizmente, não conseguimos criar mais empregos sem destravar a economia”. À espera da reforma, o secretário propõe outras mudanças no órgão para melhor atender aos desempregados. Uma dessas medidas foi facultada às empresas do setor privado que fazem intermediação na contratação de mão de obra. Agora, elas podem usar os dados de trabalhadores cadastrados no Sine para conhecer o sistema e fazer o cruzamento de informações sobre o mercado de trabalho. “Com isso, visamos a corrigir o problema de captação de vagas, utilizando as oportunidades do setor privado para beneficiar o trabalhador que está desempregado”, contou.

O baixo índice de escolaridade também foi tema do encontro. A subsecretária de Emprego e Renda da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Emprego e Relações Internacionais (SEDEERI), Ana Asti, destacou a importância de trabalhar a qualificação dos profissionais de acordo com as demandas do setor privado: “Temos que nos comunicar com a iniciativa privada, por meio dos municípios e das secretarias de estado para saber que demanda é essa, senão não vamos conseguir reduzir esse número de desemprego no estado”.

De acordo com a secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha, a articulação entre secretarias municipais, tecnologia, inovação e desenvolvimento econômico é fundamental para o desafio de gerar emprego e renda, que acontece em diversas regiões do estado. “O Rio tem 1,3 milhão de desempregados, responder a esses desafios, diante de tantas mudanças tecnológicas, faz parte desse trabalho”, defendeu.

Participaram também do seminário representantes dos municípios de São João da Barra, Porto Real, Maricá e Duque de Caxias. O secretário de Fazenda e Planejamento de Duque de Caxias, Carlos Soutinho de Mello, comentou sobre os resultados da política de emprego e renda desenvolvida pelo município da Baixada Fluminense. “Os recursos federais são fundamentais para que as cidades pequenos consigam crescer”.

Já o deputado Chicão Bulhões (Novo), que conduziu o evento, ressaltou que a parceria entre as secretarias municipais, o legislativo e o setor privado favorece a elaboração de políticas públicas. “Vimos algumas prefeituras indicando o que estava fazendo para gerar empregos. Certamente isso vai inspirar outras também, assim como o Governo do Estado pode aproveitar toda gama de soluções apresentadas”.

 

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