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22.10.2019 - 15:24 Por Helio Lopes

FÓRUM DA ALERJ: INOVAÇÕES NO MANEJO DO LIXO PODEM AJUDAR A TIRAR O ESTADO DA CRISE

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  • Por Julia Passos
    O Fórum de Desenvolvimento da Alerj realiza seminário para debater o papel da bioeconomia na gestão de resíduos
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    O Fórum de Desenvolvimento da Alerj realiza seminário para debater o papel da bioeconomia na gestão de resíduos

Em 2018, as cidades produziram dois bilhões de toneladas de lixo no mundo, segundo a Organização das Nações Unidas ( ONU). Pensando nos riscos ambientais e sociais do manejo de materiais tóxicos e poluentes, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), representada pelo Fórum de Desenvolvimento do Rio, aderiu à ‘Semana do Lixo Zero’ e promoveu um ciclo de painéis nesta terça-feira (22/10) com o objetivo de sensibilizar agentes públicos e a iniciativa privada sobre o tema. Os palestrantes apontaram que o manejo adequado dos resíduos sólidos pode ajudar o Estado a sair da crise. O Brasil desperdiça R$ 5,7 bilhões por ano em oportunidades de reciclagem somente de resíduos plásticos, segundo levantamento do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb). .

O deputado Luiz Paulo (PSDB) destacou a importância de engajar o Legislativo em temas articulados à sustentabilidade. “Um dos desafios da política nos dias atuais é colocar a economia a favor da sustentabilidade. A regra é simples: precisamos criar estímulos para que as atividades com menor impacto ao meio ambiente possam se desenvolver ao mesmo tempo em que políticas públicas vão sendo implementadas para desestimular atividades que causem desequilíbrios no ecossistema. Para que isso avance, quem legisla precisa estar próximo e conhecer as soluções que os empreendedores estão ofertando no mercado.” , afirmou.

A Bioeconomia consiste em iniciativas sustentáveis baseadas na utilização de recursos biológicos renováveis que visam a inovar processos e produtos em cadeias produtivas, gerando oportunidades de mercado para os pequenos negócios. Representante do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RJ), Marília Sant’Anna destacou que o Sebrae trabalha focado em inovação voltada para atuação de micro e pequenas empresas.

“Nós trabalhamos para capacitar as micro e pequenas empresas em práticas sustentáveis, aproveitando toda essa rede de inteligência das universidades e dos centros de pesquisa que existem no Rio de Janeiro para gerar produtos e serviços sustentáveis como por exemplo, embalagens inteligentes, roupas biodegradáveis, construções inteligentes. Hoje, as pequenas empresas são responsáveis por apenas 5% da inovação na economia. A bioeconomia está fazendo a inovação chegar aos pequenos negócios”,explicou Marília.

Maria Beatriz Bley Costa, diretora do portal Planeta Orgânico e coordenadora da Green Rio, salientou que a Bioeconomia oferece soluções importantes para o manejo de resíduos e uma oportunidade de gerar empregos e sair da crise econômica. “De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a bioeconomia movimenta no mercado mundial cerca de 2 trilhões de euros e gera 22 milhões de empregos. Isso é algo que eu sempre insisto. É necessário pensar em emprego e renda, porque é o que o estado está precisando”, avaliou.

O presidente da ONG Ecovida, Edson Freitas, informou que a ‘Semana do Lixo Zero’ vai até dia 28 de outubro em 104 cidades do Brasil. Ele destacou que a conscientização sobre o tema é fundamental para lidar com os resíduos. “Lixo não existe. Nossa atitude cria o lixo. É possível reduzir os rejeitos em mais de 90% com ações de gestão e combate ao desperdício. Com a tecnologia de compostagem acelerada, é possível, por exemplo, transformar restos de comida em adubo orgânico em uma hora”, revelou.

A subdiretora-geral do Fórum de Desenvolvimento do Rio, Geíza Rocha, considerou que aproximar o conceito de bioeconomia do Legislativo facilita o desenvolvimento de um ambiente voltado para inovação e o crescimento do estado. “Estamos comemorando duas campanhas importantes; a ‘Semana Lixo Zero’ e a ‘Semana Nacional de Ciência e Tecnologia’, que esse ano vem com o tema da bioeconomia. Aceitando esse desafio, resolvemos focar em quais soluções que a bioeconomia oferta para a gestão de resíduos sólidos. O que a gente pretende é divulgar aos parlamentares o potencial da bioeconomia, mostrando soluções que podem ser internacionalizadas e transformar o Estado do Rio de Janeiro em referência mundial em bioeconomia”, declarou.

 

 

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