NEGÓCIOS DE IMPACTO SOCIAL PODEM AJUDAR NA RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA DO ESTADO DURANTE E PÓS-PANDEMIA
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O Fórum de Desenvolvimento da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro realizou, nesta quarta-feira (29/04), um debate por videoconferência sobre a importância dos negócios de impacto social para a recuperação econômica do Estado do Rio durante e pós-pandemia do coronavírus. São iniciativas financeiramente sustentáveis, geridas por pequenos negócios e com caráter socioambiental, que contribuem para transformar a realidade de populações menos favorecidas e fomentar o desenvolvimento da economia.
Secretário de Trabalho e Renda do Estado, Jorge Gonçalves afirmou no Painel on-line do Fórum da Alerj que a pasta é uma das mais afetadas pelas medidas de isolamento social em decorrência da Covid-19, com a perda de vários postos de trabalho. Ele também ressaltou a importância dos negócios de impacto em especial no período de pós-pandemia: “Se temos uma lição a tirar dessa pandemia é que as relações econômicas vão ser completamente diferentes, e as ações de impacto social vêm convergir com esse novo senso de se estabelecer empreendimentos e de se repensar os valores na conquista do mercado de trabalho”.
Coordenador da Estratégia Nacional de Investimentos e Negócios de Impacto, Lucas Ramalho Maciel destacou a importância da parceria entre o setor público e o privado. “É impossível sair de uma crise como essa sem o poder público, mas tem espaço para a iniciativa privada. Acho que os negócios de impacto são uma das formas disso acontecer”, analisou.
O tema em debate vem sendo alvo de estudo por parte da Alerj há algum tempo, como explicou a secretária-geral do Fórum da Casa, Geiza Rocha. “O Fórum criou um grupo de trabalho, em 2016, para começar a criar uma massa crítica que pudesse entender esse contexto dos negócios de impacto. A gente queria estar pronto para que quando a implementação desse modelo ocorresse, o Rio de Janeiro estivesse à frente”, comentou. Além disso, observou Geiza, em 2019 foi aprovada a Lei nº 8.571, que institui a política estadual de investimentos e negócios de impacto social, justamente para fomentar essas ações. Lei, na qual, está prevista a criação do Comitê Estadual de Investimentos e Negócios de Impacto, que vai ser coordenado pela Secretaria de Trabalho.
O papel do Poder Legislativo foi destacado durante a videoconferência, uma vez que vários projetos sobre o tema são encaminhados para a Alerj com o objetivo de serem discutidos e aprovados.
Participaram também da videoconferência o gerente de políticas públicas do Sebrae RJ, Tito Ryff; e o representante do Sistema B e Sócio Fundador na Iônica, João Bernardo Casali, entre outros.
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