O Fórum de Desenvolvimento da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), reuniu membros das oitos Câmaras Setoriais que compõem o órgão para discutir as ações que estão sendo feitas neste período de pandemia causada pelo coronavírus. A Reunião Geral aconteceu nesta segunda-feira (25/05), via videoconferência. Desde o início do isolamento social no estado, o Fórum já realizou 23 reuniões das Câmaras Setoriais e dos Grupo de Trabalho e mobilizou, virtualmente, 425 pessoas.

"Essa Reunião Geral é um esforço do Fórum de manter os mais de 300 membros das Câmaras Setoriais atualizados a respeito das decisões que têm sido tomadas. Em especial neste momento que nossa agenda está centrada na produção de conteúdo direcionada aos tomadores de decisão , que são os deputados, e também para recepcionar novas propostas e ideias de painéis e eventos que a gente possa realizar nos próximos meses", declarou a secretária-geral do Fórum da Alerj, Geiza Rocha.

Durante a reunião, o representante da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), Sérgio Vianna, destacou a importância dos transportes de carga para as atividades do estado e também a mobilização do órgão em ajudar motoristas de caminhão e de ônibus que circulam pelas rodovias do estado.

"A Fetranspor firmou parceria com o Serviço Social de Transporte (SEST), com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT) e com o Comando Militar do Leste para promover ações locais e orientar os motoristas com informações sobre seus direitos ao acesso de serviços de saúde, como fisioterapia e psicologia e também com a higienização, de seus caminhões através da pulverização", disse Vianna, que mencionou ainda a campanha, levantada pelo órgão, para a vacinação de todos os motoristas contra o vírus da Influenza A (H1N1).

A professora adjunta da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ, Marinilza Bruno, que pesquisa e atua na área de Tecnologia e Gestão de Inovação, também participou da reunião e sugeriu que, em suas próximas atividades, o Fórum ficasse atento às mudanças no ramo tecnológico e em seus desdobramentos dentro dos protocolos e regulamentação do teletrabalho. " A pandemia antecipou discussões que a gente tinha de como seria o mundo daqui a cinco anos. Hoje já temos conhecimentos de tecnologias que só estarão disponíveis para a sociedade em 2025. É muito necessário que façamos uma reflexão sobre como esses avanços irão influenciar diretamente nas condições do trabalho", salientou a professora.