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24.06.2020 - 13:05 Por Nivea Souza

FÓRUM DA ALERJ DEBATE POLÍTICA DE INVESTIMENTOS EM NEGÓCIOS DE IMPACTO NO ESTADO

  • Por Reprodução de Tela
    FÓRUM DA ALERJ DEBATE POLÍTICA DE INVESTIMENTOS EM NEGÓCIOS DE IMPACTO NO ESTADO

A disseminação dos negócios de impacto - empreendimentos que geram consequências socioambientais e financeiras positivas - foi tema da reunião virtual realizada nesta quarta-feira (24/06), pelo Rio de Impacto, movimento coordenado pelo Fórum da Alerj de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio, que congrega 13 instituições de apoio ao setor. “O objetivo do debate é consolidar esse ecossistema empreendedor. Estamos promovendo encontros desde 2016 sobre o que está sendo feito no estado”, disse a secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha.

Ela ainda mencionou a aprovação da Lei nº 8.571, de 16 de outubro de 2019, que institui a Política Estadual de Investimentos e Negócios de Impacto Social, de autoria dos deputados André Ceciliano (PT), Renan Ferreirinha (PSB) e Monica Francisco (Psol). “A lei está sendo importante para ajudar na articulação e no desenvolvimento desse setor”, salientou Geiza.

Os participantes destacaram durante o encontro virtual o ecossistema empreendedor do Nordeste. A analista de Programas do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), Débora Souza Batista, explicou que não há uma legislação específica para um empreendimento ser considerado um negócio de impacto. Sendo assim é possível ser estabelecido através de uma ONG, por exemplo. “Quatro critérios devem ser seguidos: expressar de maneira clara o propósito de gerar impacto, ter um modelo de negócio, oferecer soluções para problemas sociais ou ambientais relevantes, e ter indicadores para acompanhamento e comprovação do impacto”, destacou Débora.

Outro participante da videoconferência, Marcello Santos, fundador e editor-chefe do Portal Impacta Nordeste, destacou a importância da disseminação de informações sobre negócios de impacto no âmbito social e ambiental. “Acreditamos em uma nova economia onde o lucro é aliado ao bem-estar das pessoas e da natureza”, comentou.

Já Mayara Costa, líder da rede nordestina CACTO (Coletivo de Impacto), presente à reunião, disse que a iniciativa precisa de apoio financeiro para consolidação do sistema. “Nossa finalidade é articular, conceber e executar ações de apoio ao desenvolvimento de negócios sociais no Nordeste”, explicou.

 

 

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