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25.11.2020 - 13:34 Por Jéssica Perdigó

FÓRUM DA ALERJ: RIO PODE SE INSPIRAR EM EXPERIÊNCIA AMERICANA PARA INOVAR NA PRODUÇÃO DE LATICÍNIOS

  • Por Reprodução da Internet

A experiência bem-sucedida de produtores de laticínio do Wisconsin, referência do setor nos Estados Unidos, pode servir de inspiração para o Rio de Janeiro. Ela foi apresentada hoje à Câmara de Agronegócios e ao Grupo de Trabalho do Selo Arte, no encontro virtual promovido pelo Fórum Alerj de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro, com transmissão online, nesta quarta-feira (25/11). A reunião também tinha como objetivo discutir as inovações e as medidas a serem tomadas para o desenvolvimento do setor no estado do Rio no próximo ano.

A apresentação do empreendimento americano foi feita pelo consultor Dan Strongin, que acompanhou o processo e a construção do Centro de Inovação em Laticínios DBIC (Dairy Business Innovation Center), em Wisconsin. Nos primeiros 5 anos, o centro conseguiu U$ 1,2 bilhões em novos investimentos, obteve 66% de aumento na produção de queijos finos e montou 43 novas fábricas. Para Strongin, um dos segredos dos resultados positivos da iniciativa americana foi identificar as necessidades do setor e utilizar os parceiros existentes no estado para preencher essas lacunas. Dan também destacou que o Rio tem um grande potencial para o turismo, agricultura e inovação, no entanto, precisa melhorar a ligação entre as organizações e as pessoas.

Os integrantes do grupo também puderam conhecer o Centro de Referência de Alimentos e Bebidas Firjan/Senai, apresentado pelo especialista técnico de Educação da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), José Gonçalves Antunes. Localizada na Tijuca, a unidade terá 3 andares dedicados a diversas atividades, com equipamentos e espaços de pesquisa para a produção de bebidas, panificação, confeitaria, sorvetes e laticínios. Foram investidos R$ 600 mil em equipamentos de laboratório. Segundo Gonçalves, o espaço irá movimentar a economia local.
“O objetivo é ter uma alavancagem da indústria do Rio com tecnologia e conhecimento. Chegamos em 2020 com o complexo pronto e com previsão de inauguração agora em dezembro”, afirmou o especialista técnico. Além disso, Gonçalves frisou que, em tempos de pandemia, o Senai reforçou a realização de cursos a distância.

A secretária-geral do Fórum, Geiza Rocha, ressaltou a importância das medidas de fomento ao setor, como por exemplo, a Lei 9.059/20, de autoria original do deputado Luiz Paulo (Sem Partido), que visa a regulamentar a legislação federal sobre a produção e a comercialização de queijos artesanais, bem como, valorizar a produção desses artigos no Rio.

Participaram também da conferência os auditores fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Alberto Magioli e Luís Eduardo da Silva. A reunião virtual está disponível e pode ser acessada pelo pelo canal do Fórum no YouTube.

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