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21.05.2021 - 13:26 Por Eduardo Schmalter

FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO DEBATE NEGÓCIOS DE IMPACTO SOCIAL

  • Por Reprodução da Internet

O Fórum de Desenvolvimento Estratégico do Estado, órgão da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), promoveu um seminário virtual nesta sexta-feira (21/05) sobre negócios de impacto social. Durante o evento foi lançada a segunda edição do guia "Negócios de Impacto", voltado ao tema "Oferta de Capital".

Consultora da Olhar Compartilhado, Raquel Diniz deu dicas para utilizar o guia como uma ferramenta. "O guia é um material que não é exaustivo, é dinâmico. A primeira dica é estudar. Leia bastante o material e busque mais informações. A partir daí, se quer apoio de uma organização financeira, pesquise muito sobre ela, e seja crítico quanto ao estágio de maturidade do seu negócio. Se está na dúvida sobre esse ponto, converse com outro empreendedor, faça uma rede", afirmou.

Após o lançamento do guia, iniciou-se um painel para debater os negócios de impacto, sobre suas características e necessidades. Representante da organização Fa.Vela, João Souza defendeu um conceito amplo a respeito das instituições inseridas nesse campo. "Não temos um lugar bem definido pro ecossistema de impacto, em termos de legislação. Negócio é negar o ócio. Não podemos limitá-los a CNPJ. Tudo pode ser negócio de impacto. É muito importante trazer quem está na ponta pra dentro. Inovação não se faz sem novos olhares. Só assim teremos debates mais diversos e inclusivos", frisou.

Coordenadora de Investimentos da Sitawu Finanças do Bem, Fernanda Dativo também se alinhou por um conceito amplo, e destacou a necessidade de ir além da disponibilização de recursos financeiros. “Concordo que às vezes o investidor acaba cerceando quem pode ser parceiro. A todo momento nos perguntamos: Isso é negócio de impacto? Além disso, precisamos notar que capital não é suficiente, capacitação também é fundamental", considerou.  

Consultor da Aliança pelos Investimentos e Negócios de Impactos, Beto Scretas falou sobre os efeitos da pandemia do coronavírus nos empreendimentos de transformação social. Segundo ele, a pandemia do coronavírus acabou por acelerar os negócios de impacto. "Nunca ouvi tanto a palavra impacto como nos últimos meses. Imagino que daqui a 5 anos dificilmente alguém vai investir sem pensar no que vai impactar na vida do empreendedor e na sociedade. Mas a pandemia também aumentou o tamanho do desafio, pelo aumento da desigualdade social", concluiu.

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