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25.09.2025 - 17:09 Por Larissa Bispo

ALERJ DEBATE REPASSES ESTADUAIS PARA SERVIÇO DE ONCOLOGIA NA SANTA CASA DE BARRA MANSA

  • Por Alex Ramos

Em reunião extraordinária da Comissão de Saúde, a unidade alegou alta demanda e falta de repasses por parte do governo do estado no caso dos atendimentos excedentes.

A Comissão de Saúde, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), realizou nesta quinta-feira (25/09) reunião extraordinária na sede do Parlamento fluminense para tratar a falta dos repasses estaduais ao Onco Barra, serviço de oncologia vinculado à Santa Casa de Misericórdia de Barra Mansa, solicitada pelos vereadores da Câmara Municipal da cidade. Segundo o presidente do colegiado, o deputado Dr. Pedro Ricardo (PP), a comissão vai pedir à Secretaria Estadual de Saúde (SES) relatórios financeiros e assistenciais do Onco Barra, além de cópias de contratos vigentes e auditorias e fiscalizações realizadas nos últimos dois anos, a fim de buscar solução para esse problema.

“Nossa obrigação é achar uma solução e cuidar dessas pessoas dos 28 municípios atendidos pela unidade. Vamos fazer os requerimentos de informações junto com o pessoal da Santa Casa para trabalharmos juntos e resolver os problemas em relação ao repasse ao hospital”, afirmou Dr. Pedro Ricardo.

O vice-presidente da Comissão, deputado Vítor Junior (PDT), defendeu a importância da cooperação entre os poderes. “Podemos trocar essas informações necessárias em relação ao pedido feito pela Câmara de Vereadores. Cabe a nós, como parlamentares, colaborar para que o processo seja efetivado de maneira rápida e sem causar prejuízo à saúde da população”, defendeu.

A gerente assistencial da Santa Casa de Misericórdia, Rafaela Machado, explicou que só os repasses do extrateto foram realizados. “Ainda não foi repassado a produção excedente. Apesar dos atrasos, o Estado sempre cumpriu. Mas, esse ano, houve um movimento de que o repasse estadual seria pago com o que estava previsto, só que tivemos uma produção acima do que seria pago e está faltando o pagamento da produção excedente”, relatou.

Questionada sobre as dificuldades de novos atendimentos e oferta de medicamentos, Rafaela disse que a demanda de pacientes continua elevada: “Com déficit de medicação não há problemas. De novos atendimentos, a produção está muito acima. Quando admitimos um paciente a oncologia, sabemos que pode ser um tratamento longo. A produção hoje pactuada é de R$ 606 mil mensais, mas com essa demanda muito alta, se eu continuar admitindo novos pacientes, não consigo manter dentro do que hoje tenho de orçamento”, concluiu.

Caso Unimed Ferj

Ao final da reunião, um dos temas discutidos pelos parlamentares foi sobre a situação da Unimed Ferj e a dificuldade de tratamentos que pacientes estão tendo. Segundo Dr. Pedro Ricardo, a Comissão já convocou uma reunião com a presença dos órgãos responsáveis.

“Recebemos diversas denúncias da sociedade civil e profissionais da saúde também entraram em contato comigo. Então, todos os órgãos competentes foram convidados para essa reunião e vamos brigar para exigir que a Unimed Ferj cumpra com seus compromissos e não continue com esse descaso”, informou.

Também participaram da reunião os deputado Marcelo Dino (União) e Ricardo da Karol (PL), que são integrantes da Comissão.

 

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